‘Rivalidades’ – Outros Esportes

Chegamos ao 15.º episódio de rivalidades aqui no Major Sports Blog.

A missão dada era pegar as grandes rivalidades que nem foram discutidas muito nas mesas de bar, somente nos momentos específicos em que cada um desses esportes estavam em evidência na memória dos aficcionados por esportes e listar aqui rivalidades de esportes diferentes, mas muito importantes para a história é o desenvolvimento das suas modalidades no âmbito mundial.

Selecionamos aqui 10 dessas grandes rivalidades que marcaram suas épocas e colocamos em um formato de Top 10 que não tem muita importância, afinal, são modalidades distintas e cada uma teve a sua relevância. Preparado? Então vamos lá:

#10 – Surf – Kelly Slater x Andy Irons

Bom, ninguém no mundo discute que Kelly Slater é o maior surfista da história, afinal são 11 títulos mundiais no currículo sendo 5 deles consecutivos. O cara continua disputando a liga mundial e ainda tira o sono da garotada contemporânea a ele, enfim, o cara é uma lenda viva!

Quando ele assumiu a hegemonia do Surf mundial, todos torciam para aparecer alguém que botasse no mínimo um pouco de competitividade ao campeonato, mas estava difícil, alguns até tentaram (como os Australianos Mark Ochipulo e Mick Fanning) até surgir o garoto do Hawai, Andy Irons. Irons é até hoje considerado por muitos o único que conseguia competir em igualdade com Slater, tanto que foi o único que conseguiu mais de 1 título consecutivo surfando contra Slater, foram 3 entre 2002 e 2004. Infelizmente a morte prematura de Irons o impediu de seguir a disputa contra Slater… e mesmo com novos nomes no circuito nunca uma rivalidade como essa foi vista novamente no esporte.


#9 – Vela Classe Laser – Robert Scheidt x Ben Ainslie

Quando o assunto é a Vela todo torcedor brasileiro tem a certeza de que medalhas em Jogos Olímpicos e Panamericanos surgirão. A Vela nacional é um dos esportes mais bem sucedidos da nossa história olímpica e um nome sempre vem a memória: Robert Scheidt!

Também, o cara tem 5 medalhas olímpicas (2 ouros na classe Laser) e 12 títulos mundiais, a maioria delas na classe Laser. Do outro lado Ben Ainslie também é um craque da vela, tem também 5 medalhas olímpicas (4 ouros!! em 2 classes diferentes) e 8 títulos mundiais. Que currículos não? Ambos foram homenageados com o direito de carregar a tocha olímpica nas olimpíadas nos seus respectivos países e também foram porta bandeira na cerimônia de abertura de jogos olímpicos pelos feitos nas águas do mundo.

Mas, a rivalidade começou de fato na raia de Atlanta 96. Scheidt vinha do seu bicampeonato mundial e era a estrela do momento, o cara a ser batido, e encarou um jovem Ainslie inspirado e motivado na sua primeira olimpíada e que tentou a todo custo chegar na medalha de ouro. Mas nessa final a experiência falou mais alto: ambos haviam ganhado 5 regatas cada de 10 disputadas, chegando ao desempate na 11.ª e grande regata final. Então, a experiência fez com que Scheidt induzisse o jovem britânico ao erro, ambos queimaram a largada dando o título ao brazuca na pontuação de desempate. O troco veio 4 anos depois quando o cenário era igual, mas com vantagem para o britânico. Então, Ainslie adotou uma tatica de “sombra”, que era ficar colado e realizando os mesmos movimentos do barco do Brasileiro, impedindo ele de se distanciar e vencer a última regata. Foram duelos muito bonitos, coisas de grandes heróis olímpicos e que entraram para a história… mas sempre saía faísca quando eles estavam na raia de competição.


#8 – Vôlei – Brasil x EUA (Geração de Prata)

No final da década de 70 e início da de 80 a guerra fria tomava todos os noticiários mundiais e não afetava só a população, mas também os esportes. Nessa época, vimos surgir uma geração de gênios do vôlei mundial idolatrados até hoje.

E por que citei a guerra fria? Por que os boicotes de EUA e Rússia (União Soviética na época) proporcionou ao time brasileiro de voleibol crescer e sonhar com coisas maiores como medalhas mundiais e olímpicas.

Outro fato marcante dessa geração, foi a realização do grande desafio de voleibol em 1983 contra a poderosa seleção da União Soviética – então campeã olímpica e mundial, que foi realizado no estádio do Maracanã, isso mesmo, no campo do estádio e a céu aberto. Uma forte chuva quase estragou o espetáculo e até mesmo os jogadores Soviéticos ajudaram a enxugar a quadra para a partida acontecer.

Quem viveu na época se lembra dos grandes duelos entre Brasil e EUA em todos os torneios, culminando com a final olímpica de Los Angeles 84.

Impossível esquecer da geração de William, Xandó, Montanaro, Renan, Amauri e Bernard (e o seu famoso saque jornada nas estrelas) contra uma seleção que tinha caras como Karch Kiraly, Douglas Dvorak e Steve Timmons.

Nossa seleção era fantástica e mostrou isso na primeira fase da competição quando meteu um 3 a 0 (15-10/15-11/15-2) neste mesmo time Norte Americano. Com essa vitória o Brasil passou de azarão a favoritáço ao ouro, os especialistas davam como certo o ouro do Brasil após essa vitória, ainda mais da forma como o Brasil jogou… Mas, como o mundo da voltas e os EUA era um time tão fantástico quanto o nosso, eles levaram o ouro em 84 com um acachapante 3 a 0 sobre nós (15-6/15-6/15-7), um verdadeiro passeio. Isso se repetiria 4 anos depois em Seul quando eles levaram o ouro novamente. Vale a pena buscar nas profundezas do YouTube o que jogavam essas duas seleções, você não vai se arrepender.


#7 – Golf – Arnold Palmer x Jack Nicklaus

O escritor Ian O’Connor no seu livro “Arnie & Jack” diz que a rivalidade entre eles era por que Nicklaus foi o maior de todos e Palmer o mais popular de todos e que um nunca conseguiria o que o outro conquistou, não importava o que fizessem.

Apesar dessa diferença ambos foram muito bem sucedidos no circuito PGA e conquistaram muitos títulos: Nicklaus ainda hoje é o maior vencedor de Majors da história, com 18 títulos, 3 a mais que o segundo colocado: o mito Tiger Woods. Já Palmer tem “apenas” 7 Majors e comparando com os Golfistas da atualidade, somente Tiger tem mais títulos que Palmer. Ainda, Palmer é considerado o responsável por quebrar o estigma de esporte de elite que o Golf tinha na década de 60, ajudando a popularizar o esporte através do seu carisma. Isso ilustra bem o que o autor escreve em seu livro.

Apesar de ser considerada a maior rivalidade do Golf Mundial e eles admitirem publicamente que eram rivais, na verdade eles sempre foram grandes amigos dentro e fora do campo. Eles competiam até em sessões de treinamentos, com disputas de quem dava o Drive mais longo e por ai vai. A amizade entre eles era tão grande que no dia em que ocorria um torneio qualificatório ao PGA em que Gary Nicklaus (filho de Jack Nicklaus) disputava uma vaga no circuito principal, Jack Nicklaus ao receber a notícia do falecimento da esposa de Arnold Palmer, decidiu abandonar o torneio e de torcer pelo filho para poder participar do funeral e homenagear a esposa do então rival.


#6 – Natação – Alexander Popov x Gustavo Borges

Não é de hoje que o Brasil tem tradição na natação, afinal já vencemos muitas medalhas, Olímpicas inclusive. Mas nem sempre foi assim. Até o surgimento de Gustavo Borges, o Brasil tinha medalhas apenas em modalidades de resistência como o Bronze de Tetsuo Okamoto em Helsinque 1952 e a Prata de Ricardo Prado em Los Angeles 1984, ai surgiu a nossa aptidão pela velocidade nas piscinas e a inspiração para o nosso maior nadador de todos os tempos: César Cielo.

Tudo começou então com Gustavo Borges, que veio chegando de mansinho, quebrando recordes continentais e levando o ouro nos 100 m livres no Pan-Americano de Havana as véspera dos jogos de Barcelona em 92. Em terras espanholas, ele se classificou para a final conquistando a Prata e conhecendo aquele que lhe frustraria nos anos seguintes em Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais: Alexander Popov.

O nadador russo se tornou uma lenda na mesma velocidade em que Gustavo – e não só ele, mas uma legião de outros velocistas das piscinas, incluindo outro Brasileiro, Fernando Scherer, o Xuxa – vencendo tudo o que aparecia pela frente.

Eles disputaram duas finais olímpicas, Barcelona 92 e Atlanta 96, nos 100 metros livres com Popov saindo como o campeão e considerado o maior velocista de todos os tempos. Feito que se repetiria no Mundial de Roma em 94, sempre com Gustavo no pódio.

Com as frustrações das derrotas para Popov e o crescimento de Xuxa nas provas mais rápidas, Gustavo abandonou os 100 m e 50 m livres para se dedicar às provas de 200 m e revezamentos 4×100 m e 4×200 m, conquistando medalhas e recordes mundiais.

Apesar dessa vantagem do russo, os dois sempre travaram duelos acirrados e era sempre o duelo esperado pela torcida. Inclusive a final olímpica de Barcelona é um tanto quanto polêmica… com a decisão do tempo e a medalha de Gustavo saindo somente depois de muitas revisões dos juízes… ainda acho que ele tinha levado aquela (hehe)


#5 – Futsal – Brasil x Espanha

É simples… são as duas seleções mais vitoriosas do Futsal Mundial: o Brasil com 7 Mundiais (5 reconhecidos pela FIFA) e a Espanha dona de 2 Mundiais.

Mas tudo começou com o êxodo dos nossos craques para a liga espanhola após o nosso “bicampeonato” mundial em 1992.* Nessa época, nossos maiores craques jogavam do Futsal espanhol, nomes como o nosso capitão Vander Iacovino, Manoel Tobias, Fininho e Choco, todos titulares da seleção brasileira.

(* Digo “bi” entre aspas, por que para nós era o tetra dado que a competição da FIFA iniciada em 1989 é precursora do mundial da FIFUSA – iniciado em 1982 – em que o Brasil venceu duas das 3 únicas edições.)

A partir desse êxodo dos nossos melhores jogadores, o que se viu foi a crescente qualidade do Futsal Espanhol, culminando com a famosa Liga Espanhola. A partir daí o movimento foi o mesmo do futebol de campo para os nossos craques do salão: partir ao velho continente para jogar com os melhores e ganhar salários melhores.

Assim, começou a provocação entre as seleções tentando provar quem tinha o melhor Futsal do Mundo, até que em 1996 em plena Espanha, os dois times se enfrentavam em uma final épica no Palau Sant Jordi, em Barcelona, o Brasil se tornava Penta Mundial de Fustal (Tri para a FIFA) com um 6-4 em um jogo tenso, pegado.

No Mundial seguinte na Guatemala o cenário se repetiria, mas dessa vez o campeão foi o time espanhol, com uma vitória por 4 a 3. Detalhe: aos 35 minutos de jogo o Brasil fez 3 a 2… na sequência, os dois últimos gols da Espanha saíram de penaltis cometidos e convertidos aos 36 e 39 minutos de partida… Nos restou ouvir o trash talk espanhol…

Mas não parou por ai: quis o destino que as finais dos mundiais de 2008 no Brasil e 2012 na Tailândia fechassem com o maior clássico do Futsal Mundial: Resultado Brasil campeão em 2008 em uma disputa nos pênaltis épica que teve até troca de goleiro brasileiro só para as penalidades e Brasil campeão em 2012 na prorrogação com um golaço inesquecível de Neto, eleito o MVP do torneio.

Quer mais? Aguarde… por que o próximo mundial é no ano que vem na Lituânia e a promessa de vingança já está no ar.


#4 – Basquete Feminino – Magic Paula x Rainha Hortência

Até quem não conhece muito da história do basquete feminino nacional sabe quem são a Magic Paula e a Rainha Hortência. São simplesmente as duas maiores atletas da história do basquete nacional e reconhecidas mundialmente pelo que fizeram com a camisa do Brasil durante quase 20 anos de parceria e rivalidade.

Se vestindo a mesma camisa foram incríveis, quando estavam em times opostos a rivalidade atingia níveis inacreditáveis, a ponto de declarações como a da Rainha Hortência em entrevista, dizendo que a sua maior luta sempre foi pra ganhar do time da Paula, que isso sempre foi maior que qualquer coisa e o seu principal objetivo era ser melhor do que a Paula. Do lado de Magic Paula em uma entrevista ela cita que elas eram muito diferentes e as pessoas queriam que elas fossem as melhores amigas e que isso nunca aconteceu de verdade.

Durante os anos 80 e 90, ouvir “UNIMEP x MINERCAL” significava que haveria um duelo entre Paula e Hortência. Acho que foi a primeira vez na história que as cidades de Piracicaba (sede da UNIMEP) e Sorocaba (sede da MINERCAL) criaram uma rivalidade tão grande entre elas, mesmo com 107 km de distância as separando, que até parecia a rivalidade de torcida dos grandes times de futebol tamanho o tumulto nesses encontros dada a rivalidade criada em torno destas duas jogadoras.

A verdade é que essas duas lendas do basquete Brasileiro quando estavam juntas se complementavam e conquistaram coisas maravilhosas, como a famosa medalha de ouro no Pan de Havana (Cuba) em 1991, batendo as donas da casa na final – medalha esta que foi entregue pelas mãos de Fidel Castro, o tão esperado Mundial da Austrália em 1994 quebrando a hegemonia de União Soviética e EUA em mundiais – inclusive batendo as norte americanas na semifinal (este jogo até hoje registra o maior placar da história dos mundiais femininos – 110 a 107) e a inédita medalha olímpica de prata em Atlanta 96, quando as norte americanas devolveram a derrota do mundial.

A rivalidade destas duas lendas só fortaleceu e desenvolveu as capacidades técnicas das duas, não só fortalecendo o nosso basquete, mas nos presenteou com grandes espetáculos na época.


#3 – Judô – Kosei Inoue x Keiji Suzuki x Yasuyuki Muneta

Aqui vai uma tripla rivalidade.

Em 2004, o Judô japonês dominava os quadros de medalha e sempre entrava muito forte nas principais competições. Apesar da maior estrela japonesa da era moderna do Judô (quando “inventaram” o Judogui azul) ser o fantástico Tadahiro Nomura (primeiro judoka tricampeão olímpico) que na época era bicampeão olímpico na categoria 60kg, a categoria que sempre chamou mais a atenção do público japonês era a mais pesada: +100 kg. Para deixar ainda mais evidente, um ano antes, em 2003 no Mundial de Osaka no Japão, 3 dos maiores atletas da história do Judô japonês foram campeões mundiais nas 3 categorias mais pesadas daquele torneio: Kosei Inoue (100kg), Yasuyuki Muneta (+100kg) e Keiji Suzuki (Open). O problema é que no programa dos jogos olímpicos de 2004, não existia a categoria Open deixando assim uma disputa acirrada pelas duas vagas olímpicas.

Durante a preparação os 3 astros se revezaram nas disputas das duas categorias nos torneios para que a comissão técnica da seleção definisse então quem seriam os dois titulares dos jogos olímpicos.

Então, para o torneio olímpico foram escolhidos* Kosei Inoue (100kg) e Keiji Suzuki (+100kg). Por obra do destino, Kosei Inoue, tricampeão mundial, campeão olímpico em 2000 e o lutador mais badalado do mundo caiu nas quartas de final, sendo eliminado precocemente, terminando os jogos sem medalha. Ficou então para Keiji Suzuki, vencer o ouro com tranquilidade na categoria +100kg… Já o gordinho Yasuyuki Muneta apenas participou como atleta reserva.

*Naquela edição ainda não existia o ranking mundial de atletas por categoria, logo, a escolha era técnica e particular da comissão técnica.


#2 – Tênis – Borg x McEnroe

Um classico do Tênis Mundial que marcou o coração de uma geração inteira de aficcionados pelo esporte da bolinha verde e até mesmo virou um filme (até que bom na minha humilde opinião).

Borg era a estrela da época dominando o circuito no final dos anos 70 e início dos 80, conquistando 6 titulos em Roland Garros e um incrível pentacampeontato (76 a 80) em Wimbledon, uma verdadeira lenda, elegante na quadra e que ficou marcado como o cara que mostrou como é que deveria se usar o efeito Top Spin. Já McEnroe era o jovem, o sangue novo, talentoso e temperamental que estava chegando ao circuito pedindo passagem. Quando chegou de vez, assumiu o domínio do circuito chegando a 7 majors (3 Wimbledon e 4 US Open).

Eles eram extremamente opostos em quadra. Enquanto o Borg era conhecido como IceBorg por ser frio e calculista em quadra, McEnroe era explosivo, deixava os arbitros de cabelo em pé com as suas reclamações e as raquetes quebradas, sempre! Ambos protagonizaram 4 finais emocionantes em Grand Slams e poderiam ter brigado ainda mais se não fosse a aposentadoria precoce de Borg em 1983. Apesar de consideramos como uma das maiores rivalidades dentro de quadra, o que a história conta de verdade é que fora das quadras eles eram muito companheiros e Borg era a inspiração do “moleque” McEnroe no início da sua carreira. A verdade é que será difícil vermos novamente um duelo desses em quadra.


#1 – Boxe – Muhammadi Ali x Joe Frazier

O que dizer dessa rivalidade? Os maiores de todos os tempos se enfrentaram 3 vezes e o título do confronto era “The Fight of the Century” (A Luta do Século) tamanha era a importância e o tamanho desse duelo. Enquanto Ali era o rei do “Trash Talk” no Ringue, Frazier irritava o adversário simplesmente o chamando de Clay ao invés de chamá-lo de Ali. Para quem acha que Mayweather versus Pacquiao foi uma baita luta, recomendo procurar no YouTube os vídeos desses 3 duelos entre Ali e Frazier e você vai se surpreender com a qualidade do boxe praticado por essas lendas.

Primeiramente é preciso dizer que em 8 de Março de 1971, data da primeira luta entre eles no mítico Madison Square Garden, Joe Frazier detinha os cinturões do Conselho e da Associação Mundial de Boxe e um cartel invicto de 26 lutas, sendo 23 knockouts e Muhammadi Ali era o campeão linear do The Ring e tinha um cartel também invicto de 31 lutas, sendo 25 knockouts.

A primeira luta foi até o 15.o round com a vitória de Smokin’ Joe (Frazier) por decisão unânime dos juízes. A luta foi tão impressionante que o experiente juiz da luta, Arthur Mercante SR com mais de 100 combates no currículo, comentou ao final da luta que os lutadores trocaram os melhores socos que ele já havia visto na vida. The Greatest (Ali) até dominou nos primeiros rounds, mas depois Frazier reagiu e chegou a colocar Ali na lona no último round, chegando a contagem até 4. Apesar da decisão unânime, a luta foi muito equilibrada até o final e é considerada até hoje como a melhor luta de boxe de todos os tempos.

Eles voltaram a se enfrentar em 28 de janeiro de 1974 novamente no Madison Square Garden para uma revanche e desta vez Ali venceu, também por pontos e em decisão unânime.

Chegou então o desempate. Marcado para acontecer em Manila nas Filipinas em 1 de outubro de 1975. Devido aos acordos comerciais a luta foi agendada para acontecer as 10h da manhã, horário local, na primavera tropical… imagine o calor! A reação dos pugilistas na época é de que a temperatura na arena era de uns 50 graus celsius, um forno!

Durante o combate, a luta foi franca e o desgaste de ambos era tão grande que era visível aos espectadores. Tanto que chegou ao final no intervalo entre o 14.o e o 15.o round quando o árbitro declarou knockout técnico de Frazier, temendo pela sua saúde, já que ele estava bastante castigado pelo combate. Assim, Ali foi declarado o campeão dos campeões.

A verdade é que nunca mais tivemos um duelo entre dois atletas tão dominantes, talentosos e tecnicamente nivelados, disputando um cinturão de boxe.


A lista inicial da redação ainda continha muitas outras rivalidades e certamente dariam um Top 20 mas escolhemos as mais acirradas e diferentes. Ficaram de fora rivalidades como Ben Johnson versus Carl Lewis no Atletismo, All Blacks versus Springboks no Rugby, India versus Paquistão no Criquete, Rio de Janeiro versus Osasco na Superliga de Voleibol Feminino, Karpov versus Kasparov no Xadrez, Anderson Silva versus Chael Sonnen no UFC e Jeff Gordon versus Dale Earnhardt na Nascar, só para ilustrar algumas das rivalidades debatidas até publicarmos essa versão.

E aí? O que achou da lista? Qual outra rivalidade você incluiria nessa relação?

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#Sports4Life

Mock Draft – Major Sports

Salve amigos e seguidores do blog MAJOR SPORTS, nesta semana ocorrerá o tão esperado DRAFT e os amantes da NFL já estão com os nervos à flor da pele, mas para ajudar vocês a ficar ainda mais ansiosos, fizemos nosso MOCK DRAFT e vamos apresentar o que as equipes precisam para a temporada 2019, então, sem mais delongas vamos falar da primeira rodada, como diz nosso amigo e colunista o chef Luizinho: “Agora é Deus”.

1 Arizona Cardinals

Necessidade: CB,DL,OL,TE,WR

O selecionado é Quinnen Willians.

Image result for Quinnen Williams

2 San Francisco 49ers

Necessidade: CB, DL, OL,S,WR

O selecionado é Nick Bosa

3 Miami Dolphins troca com o New York Jets

Necessidade: CB, DL, OL, QB, WR

O selecionado é Kyler Murray

4 Oakland Raiders

Necessidade: CB,DL,RB,TE,LB

O selecionado é Josh Jacobs

5 Tampa Bay Buccaneers

Necessidade: CB,DL,LB,RB,S

O selecionado é Devin White

6 New York Giants

Necessidade: CB,DL,OL,QB,WR

O selecionado é Brian Burns

7 Jacksonville Jaguars

Necessidade: OL, RB, S, TE, WR

O selecionado é Jawaan Taylor

8 Detroit Lions

Necessidade: CB, DL, OL, TE, WR

O selecionado é Rashan Gary

9 Buffalo Bills

Necessidade: CB,DL,OL,TE

O selecionado Ed Oliver

10 Denver Broncos

Necessidade: DL, LB,OL,QB, TE

O selecionado Dwaney Hankins

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11 Cincinnati Bengals

Necessidade: DL, LB, OL, QB, TE

O selecionado Clelln Ferrell

12 Green Bay Packers

Necessidade: LB, OL, S, TE, WR

O selecionado é D. K. Metclaf

13 New York Jets

Necessidade: CB, DL, OL, TE, WR

O selecionado Christian Willkins

14 Atlanta Falcons

Necessidade: CB,DL,LB,OL

O selecionado Jonah Willians

15 Washington Redskins

Necessidade: CB, LB, OL, QB, WR

O selecionado Drew Lock

16 Carolina Panthers

Necessidade:DL, LB, OL, S, WR

O selecionado é Montez Sweat

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17 New York Giants adquirido dos Browns

Necessidade: CB,DL,OL,QB,WR

O selecionado é Andre Dillard

18 Minnesota Vikings

Necessidade: DL, OL, RB, TE, WR

O selecionado é T.J. Hockenson

19 Tennessee Titans

Necessidade: DL, LB, OL, TE, WR

O selecionado é Marquise Brown

20 Pittsburgh Steelers

Necessidade: CB, LB, S, WR

O selecionado é Byron Murphy

21 Seattle Seahawks

Necessidade:CB, DL, S, OL, WR

O selecionado é Johnatan Abram

22 Baltimore Ravens

Necessidade: DL, LB, OL, WR

O selecionado é Parris Campbell

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23 Houston Texans

Necessidade: CB, OL, RB, TE, WR

O selecionado Cody Ford

24 Oakland Raiders adquirido dos Bears

Necessidade: CB,DL,RB,TE,LB

O selecionado é Noah Fant

25 Philadelphia Eagles

Necessidade: CB, DL, LB, OL, RB, S

O selecionado é Deandre Baker

26 Indianapolis Colts

Necessidade: DL, LB, OL, S, WR

O seelcionado é N`Keal Harry

27 Oakland Raiders adquirido dos Cowboys

Necessidade: CB,DL,RB,TE,LB

O selecionado é Chris Lindstrom

28 Los Angeles Chargers

Necessidade:CB, DL, LB, OL, S

O selecionado é Taylor Rapp

29 Seattle SeaHawks via troca ( Kansas City Chiefs )

Necessidade: CB, DL, LB, OL, S

O selecionado é Jaylon Ferguson

30 Green Bay Packers adquirindo dos Saints

Necessidade: LB, OL, S, TE, WR

O Selecionado é Irv Smith

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31 Los Angeles Rams

Necessidade: DL, LB, OL, RB

O selecionado é Erik McCoy

32 New England Patriots

Necessidade: DL, OL, S, TE, WR

O selecionado é Daniel Jones

Este Mock draft foi estudado durante toda a quaresma pelo santificado Douglas Gustini, também conhecido como @doguitos no twitter.

March Madness 2019: A hora da loucura chegou!!!

Quem se gaba de ter chamado o mês de Agosto como o mês do cachorro louco, não sabia que no final do verão de todos os anos existe o mês da loucura geral nos Estados Unidos… aquele mês em que o que de mais importante acontece no esporte são as finais de basquete universitário, o tal do MARCH MADNESS da NCAA =)

Para vocês entenderem a dinâmica, nosso especialista fez um preview de todos os envolvidos em suas respectivas divisões, conforme o bracket abaixo:

Tudo começa em março e se encerra em abril com o Final Four e a Final Nacional…

Bora então falar sobre os esquadrões:

East

Universidade: Duke Blue Devils

Conferência: ACC

Temporada: 29-5

Como chega no March Madness: Campeão do torneio da ACC

Universidade: North Carolina Central Eagles

Conferência: MEAC

Temporada: 18-15

Como chega no March Madness: Campeão da MEAC

Universidade: North Dakota State Bison

Conferência: Summit

Temporada: 17-15

Como chega no March Madness: Campeão da Summit

Universidade: VCU Rams

Conferência: Atlantic 10

Temporada: 25-7

Como chega no March Madness: Campeão da temporada da Atlantic 10

Universidade: UCF Knights

Conferência: AAC

Temporada: 23-8

Como chega no March Madness: 3º na temporada da AAC

Universidade: Mississippi St Bulldogs

Conferência: SEC

Temporada: 23-10

Como chega no March Madness: 5º colocado na temporada da SEC

Universidade: Liberty Flames

Conferência: Atlantic Sun

Temporada: 28-6

Como chega no March Madness: Campeã da Atlantic Sun

Universidade: Virginia Tech Hokies

Conferência: ACC

Temporada: 24-8

Como chega no March Madness: 5º na temporada na ACC e 16º no ranking

Universidade: Saint Louis Billikens

Conferência: Atlantic 10

Temporada: 23-12

Como chega no March Madness: Campeão da Atlantic 10

Universidade: Maryland Terrapins

Conferência: Big 10

Temporada: 22-10

Como chega no March Madness: 5º na temporada da Big 10 além de ser a

Universidade: Belmont Bruins

Conferência: OVC

Temporada: 26-5

Como chega no March Madness: 2º lugar na temporada da OVC

Universidade: Temple

Conferência: AAC

Temporada: 23-9

Como chega no March Madness: 3º lugar na temporada da AAC

Universidade: LSU Tigers

Conferência: SEC

Temporada: 26-6

Como chega no March Madness: Campeão da temporada da SEC

Universidade: Yale Bulldogs

Conferência: Ivy League

Temporada:22-7

Como chega no March Madness: Campeão do torneio da Ivy League

Universidade: Louisville Cardinals

Conferência: ACC

Temporada: 20-13

Como chega no March Madness: 7º na temporada da ACC

Universidade: Minnesota Golden Gophers

Conferência: Big 10

Temporada: 21-13

Como chega no March Madness: 7º colocada na temporada da Big 10 e semifinalista no torneio da Big 10

Universidade: Michigan State Spartans

Conferência: Big 10

Temporada: 28-6

Como chega no March Madness: Campeão da Big 10

Universidade: Gardner-Webb Bulldogs

Conferência: Big South

Temporada: 23-11

Como chega no March Madness: Campeão da Big South


West

Universidade: Gonzaga Bulldogs

Conferência: West Coast

Temporada: 30-3

Como chega no March Madness: Número 1 do ranking

Universidade: Fairleigh Dickinson Knights

Conferência: Northeast

Temporada: 22-10

Como chega no March Madness: Campeão da Northeast

Universidade: Prairie View A&M Panthers

Conferência:SWAC

Temporada: 22-12

Como chega no March Madness: Campeão da SWAC

Universidade: Syracuse Orange               

Conferência: ACC

Temporada: 20-13

Como chega no March Madness: 6º na temporada da ACC

Universidade: Baylor Bears

Conferência: Big 12

Temporada: 19-13

Como chega no March Madness: 4 na temporada da Big 12

Universidade: Marquette  Golden Eagles

Conferência: Big East

Temporada: 24-9

Como chega no March Madness: 2º lugar na temporada da Big East e 24º no ranking

Universidade: Murray State Racers

Conferência: OVC

Temporada: 27-4

Como chega no March Madness: Campeão da OVC

Universidade: Florida State Seminoles

Conferência: ACC

Temporada: 27-7

Como chega no March Madness: Vice campeã do torneio da ACC e 12ª no ranking

Universidade: Vermont Catmonts

Conferência: America East

Temporada: 27-6

Como chega no March Madness: Campeão da America East

Universidade: Buffalo Bulls

Conferência: MAC

Temporada: 31-3

Como chega no March Madness: Campeão da MAC

Universidade: Arizona St Devils

Conferência: PAC 12

Temporada: 22-10

Como chega no March Madness: 2º lugar na temporada da PAC 12

Universidade: St Johns Red Storm

Conferência: Big East

Temporada: 21-12

Como chega no March Madness: 7º na temporada da Big East

Universidade: Texas Tech Red Raiders

Conferência: Big 12

Temporada: 26-6

Como chega no March Madness: 2º lugar na Big 12

Universidade: Northern Kentucky Norse

Conferência: Horizon League

Temporada: 26-8

Como chega no March Madness: Campeão da Horizon League

Universidade: Nevada Wolf Pack

Conferência: Mountain West

Temporada: 29-4

Como chega no March Madness: 1º na temporada da Mountain West e 14º no ranking

Universidade: Florida Gators

Conferência: SEC

Temporada: 19-15

Como chega no March Madness: 8º na temporada da SEC

Universidade: Michigan Volverines

Conferência: Big 10

Temporada: 28-6

Como chega no March Madness: Vice campeã no torneio da Big, 3º na temporada da Big 10 e 10º do ranking

Universidade: Montana Grizzlies

Conferência: Big Sky

Temporada: 26-8

Como chega no March Madness: Campeão da Big Sky


South

Universidade: Virginia Cavaliers

Conferência: ACC

Temporada: 29-3

Destaques:

Como chega no March Madness: Campeã da temporada ACC e 2 no ranking

Universidade: Gardner Webb Bulldogs

Conferência: Big South

Temporada: 23-11

Como chega no March Madness: Campeão da Big South

Universidade: Ole Miss Rebels

Conferência: SEC

Temporada:

Como chega no March Madness: 7º colocado na temporada da SEC

Universidade: Oklahoma Sooners

Conferência: Big 12

Temporada: 19-13

Como chega no March Madness: 8º colocado na Big 12

Universidade: Wisconsin

Conferência: Big 10

Temporada: 23-12

Como chega no March Madness: 4º na temporada da Big 10 e 21º no Ranking

Universidade: Oregon Ducks

Conferência: Pac 12

Temporada: 23-12

Como chega no March Madness: Campeão da PAC 12

Universidade: Kansas State WildCats

Conferência: Big 12

Temporada:

Como chega no March Madness: Vencedor da temporada na Big 12

Universidade: UC Irvine Anteaters

Conferência: Big West

Temporada: 30-5

Como chega no March Madness: Campeão da Big West

Universidade: Villanova Wldcats

Conferência: Big East

Temporada: 25-9

Como chega no March Madness: Campeão da Big East e 23º no Ranking

Universidade: Saint Mary’s Gaels

Conferência: West Coast

Temporada: 22-11

Como chega no March Madness: Campeão da West Coast

Universidade: Purdue Boilermakers

Conferência: Big 10

Temporada: 23-9

Como chega no March Madness: Vice campeã na temporada da Bog 10 e 13º no Ranking

Universidade: Old Dominion Monarchs

Conferência: C-USA

Temporada: 26-8

Como chega no March Madness: Campeão da C-USA

Universidade: Cincinnati Bearcats

Conferência: AAC

Temporada: 28-6

Como chega no March Madness: Campeão do torneio da AAC e 22º no ranking

Universidade: Iowa Hawkeyes

Conferência: Big 10

Temporada: 22-11

Como chega no March Madness: 6º na temporada da Big 10

Universidade: Tennessee Volunteers

Conferência: SEC

Temporada: 29-5

Como chega no March Madness: Segundo na temporada da SEC e 6º no Ranking

Universidade: Colgate Red Raiders

Conferência: Patriot

Temporada: 23-10

Como chega no March Madness: Campeão da Patriot


Midwest

Universidade: North Carolina Tar Heels

Conferência: ACC

Temporada: 26-5

Como chega no March Madness: Vice campeã do torneio da ACC 3º no ranking

Universidade: Iona Gaels

Conferência: MAAC

Temporada: 17-15

Como chega no March Madness: Campeão da MAAC

Universidade: Utah State Aggies

Conferência: Montain west

Temporada: 28-6

Como chega no March Madness: Campeão da Montain West

Universidade: Washington Huskies

Conferência: PAC 12

Temporada: 26-8

Como chega no March Madness: Campeão da temporada da PAC 12

Universidade: Auburn Tigers

Conferência: SEC

Temporada: 26-9

Como chega no March Madness: Campeão do Torneio da SEC

Universidade: New Mexico State Aggies

Conferência: WAC

Temporada: 30-4

Como chega no March Madness: Campeão da WAC

Universidade: Kansas Jayhawks

Conferência: Big 12

Temporada: 25-9

Como chega no March Madness: 17º no Ranking, 3º na temporada da Big e vice campeã do torneio da Big 12

Universidade: Northeastern Huskies

Conferência: Colonial

Temporada: 22-10

Como chega no March Madness: Campeão da Colonial

Universidade: Iowa State Cyclones

Conferência: Big 12

Temporada: 23-11

Como chega no March Madness: Campeão do torneio da Big 12 e 24º no Ranking

Universidade: Ohio State Buckeyes

Conferência: Big 10

Temporada: 19-14

Como chega no March Madness: 8º na temporada da Big 10

Universidade: Houston Cougars

Conferência: AAC

Temporada: 31-3

Como chega no March Madness: Campeão da temporada da AAC e 11º no Ranking

Universidade: Georgia State Panthers

Conferência: Sun Belt

Temporada: 24-9

Como chega no March Madness: Campeão do torneio da Sun Belt

Universidade: Wofford Terriers

Conferência: Southern

Temporada: 29-4

Como chega no March Madness: Campeão da conferência Southern

Universidade: Seton Hall Pirates

Conferência: Big East

Temporada: 20-13

Como chega no March Madness: 3º na temporada da Big East

Universidade: Kentucky Wildcats

Conferência: SEC

Temporada: 27-6

Como chega no March Madness: 3º na temporada da SEC e 7º no Ranking

Universidade: Abilene Christian Wildcats

Conferência: Southland

Temporada: 27-6

Como chega no March Madness: Campeão da Southland


Os jogos que não se pode perder:

VCU vs UCF

Louisville vs Minnesota

Syracuse vs Baylor

Marquette vs Murray St.

Ole Miss vs Oklahoma

Wisconsin vs Oregon

Cincinnati vs Iowa

Iowa St. vs Ohio St.


Jogadores para ficar de olho para o Draft:

Zion Williamson – Duke


RJ Barrett – Duke


Ja Morant – Murray St.


Cam Reddish – Duke


Darius Garland – Vanderbilt


CHARLOTTESVILLE, VA – January 31: De’Andre Hunter #12 of the Virginia Cavaliers shoots in the second half during a game against the Louisville Cardinals at John Paul Jones Arena on January 31, 2018 in Charlottesville, Virginia. Virginia defeated Louisville 74-64. (Photo by Ryan M. Kelly/Getty Images)

De’Andre Hunter – Virginia


Jarrett Culver – Texas Tech


Nassir Little – North Carolina


Bol Bol – Oregon


Keldon Jonhson – Kentucky


E ai? Curtiu o nosso especial do March Madness? Compartilhe com os amigos, comente, cornete e siga o Major Sports Blog nas nossas midias sociais.


Contribuiu para este especial o nosso especialista em College, o Douglas Gustini que sempre nos presenteia com artigos sobre a NCAA.

PS: Confira esse artigo sobre os bowls do Futebol Americano Univesitário escrito também pelo nosso especialista: https://majorsports.blog/2018/01/01/college-football-playoffs/

Formula 1 – Fantasy Game

Amigos viciados em fantasy. Talvez seja o mais inusitado e inesperado de todos os que o MSB escreveu sobre o game até aqui. Este texto é o pontapé inicial para o fantasy da Fórmula 1!!! Sim, a brincadeira existe e faremos um primeiro post explicando as regras de como funciona. O game não é difícil, mas requer detalhes minuciosos durante a temporada, assim como é na vida real. Um erro pode custar seu campeonato e sua liga.

Simbora!

Como Funciona

O fantasy da F1 oficial é bancado pelo próprio site da categoria. Para se cadastrar, clique aqui https://fantasy.formula1.com/e preencha todos os requisitos. É de graça.

Feito isso, você montará o seu lineup para a corrida de estreia, que acontecerá na Austrália entre os dias 16 e 18 de março. E aí que começam os detalhes a serem observados, onde boa parte dele se assemelha muito com o Cartola FC, fantasy do Campeonato Brasileiro de futebol.

Primeiramente: ao criar sua conta, você criará sua equipe de corrida com o orçamento de $ 100 milhões. O detalhe é que esse dinheiro precisará ser dividido entre os pilotos (são 5 ao todo) e uma equipe. Cada jogador poderá criar até 3 equipes para participar de outras ligas, caso seja necessário.

Por exemplo, a atual campeã Mercedes custa 32.0 milhões e é a mais cara dentre os selecionáveis. O piloto mais caro é Lewis Hamilton, pentacampeão da categoria e vencedor das últimas duas temporadas (30.5 milhões). A partir daí, caso selecione uma delas (ou as duas), saiba que seu orçamento estará comprometido e restará apostar nas equipes do meio para o final do pelotão, torcendo para acontecer um milagre e pontuar bem (chegaremos lá).

Ao selecionar o seu combinado, você salva e voilá! Sua equipe está pronta para o primeiro fim de semana. Porém, outro alerta a ser feito: após salvar o seu time, você só pode fazer uma alteração (substituição, nesse caso) sem custos, antes de cada fim de semana de corrida. A partir da segunda substituição, sua equipe perderá 10 pontos (punições mais simples, se comparado com as trocas de equipamentos na F1 atual).

O lineup só poderá ser alterado até a sessão de treinos classificatórios, que acontecem no sábado.

Outras curiosidades

Como dito anteriormente, tem mais uma semelhança com o Cartola FC (uma novidade para a temporada 2019 do fantasy da F1): o Turbo Driver. Ele tem o mesmo peso do capitão no game de futebol, onde a pontuação (indiferente se for positiva ou negativa) é dobrada.

Atenção: o Turbo Driver só poderá ser inserido em pilotos que custam menos de $ 20 milhões. Se achou que os mais badalados poderiam ter esse benefício, lamento informar que não será assim.

Ou seja, o seu Turbo precisa ser bem estudado e torcer para dar grandes recompensas, já que apelar está fora de questão.

No caso das substituições, o fantasy permitirá dois Wildcard durante a temporada. Ele é a sua garantia para realizar quantas alterações quiser, sem punições, e com um intervalo de tempo maior (até o dia da corrida). O wildcard ficará a critério do jogador e obrigatoriamente tem que ser utilizado em cada ‘metade’ do campeonato, onde o ponto que determina é o GP da Hungria.

Caso o jogador resolva acumular para usar os dois na segunda metade da temporada (ou gastar as duas na primeira), o sistema não libera para tal. É um até o GP da Hungria e outro depois da silly season.

Equipes temporada 2019

Pontuação

O lineup só pode ser montado até o treino classificatório, pois os pontos começam a serem contados a partir do qualifying. Desde o treino até a corrida, cada requisito tem sua pontuação definida pelo fantasy, com algumas sendo exclusiva apenas do piloto, e outras gerais.

Pontuação – Treino Classificatório

  • Não avançou para o Q2: 1 pt
  • Foi para o Q2, mas ficou no Q3: 2 pts
  • Garantido no Q3: 3 pts
  • Classificou a frente do companheiro de equipe*: 2 pts
  • Não contabilizou tempo*: -5 pts

Bônus – Treino Classificatório

  • Pole Position: 10 pts
  • 2º lugar: 9 pts
  • 3º lugar: 8 pts
  • 4º lugar: 7 pts
  • 5º lugar: 6 pts
  • 6º lugar: 5 pts
  • 7º lugar: 4 pts
  • 8º lugar: 3 pts
  • 9º lugar: 2 pts
  • 10º lugar: 1 pt

Pontuação – Corrida

  • Completou a prova: 1 pt
  • Terminou a frente do companheiro de equipe*: 3 pts
  • Completou a prova + posições ganhas**: 2 pts por posição conquistada (max. 10 pts)
  • Volta mais rápida*: 5 pts
  • Começou a corrida no top 10**, terminou a prova, mas perdeu posições: -2 pts por posição perdida (máx. -10 pts)
  • Começou a corrida abaixo do top 10**, terminou a prova, mas perdeu posições: -1 pt por posição perdida (máx. -5 pts)
  • Não terminou a prova*: -15 pts
  • Desclassificação*: -20 pts

Bônus – Corrida (pontuação corresponde a da ‘vida real’)

  • 1º lugar: 25 pts
  • 2º lugar: 18 pts
  • 3º lugar: 15 pts
  • 4º lugar: 12 pts
  • 5º lugar: 10 pts
  • 6º lugar: 8 pts
  • 7º lugar: 6 pts
  • 8º lugar: 4 pts
  • 9º lugar: 2 pts
  • 10º lugar: 1 pt

Streaks*** (bônus por sequência)

  • Treino classificatório: 5 pts
  • Corrida: 10 pts

*pontuação individual do piloto

**posição inicial do grid de largada para contabilizar ganhos e perdas

***para construtores, 3 corridas. Para pilotos, 5 corridas

GP DA AUSTRÁLIA – O primeiro da temporada

Pelo Mundo

Ao se inscrever e criar sua equipe, você passará a atuar obrigatoriamente em três ligas: a liga global (o nome já diz tudo), a liga do seu país (nesse caso é aberto e não obrigatório por nacionalidade) e a liga da construtora que você torce ou mais simpatiza (no caso de quem escreve, a McLaren).

Até o presente momento em que este texto está sendo escrito, são mais de 200.000 pessoas que estão inscritas no mundo inteiro. Na liga nacional, o número de inscritos passa de 5000 usuários.

Lembrando que nas ligas principais, só pode entrar com uma equipe por liga. A sua ‘original’ não poderá ser trocada posteriormente.

As ligas

Como no bolão ou em pick’em ou survivor, as ligas podem ser criadas abertamente, sem limitação por usuário. Outra diferença é a duração do seu campeonato. Ou seja, caso queira um torneio com apenas uma corrida, isso pode ser feito.

Além do conceito básico (liga pública ou privada), é possível habilitar se mais de uma equipe criada pelo jogador possa participar. Se caso queira reservar uma equipe para cada campeonato (uma séria, uma de surpresas e outra econômica, por exemplo), isso é permitido.

Espero que curtam a experiência.

Se teremos liga no MSB, isso só a chefia responde. Até o próximo texto sobre as melhores opções para a primeira etapa do mundial.

Vitor Silva, o @chaveatle no twitter, é um monstro sagrado do Fantasy e escreve especialmente para o blog Major Sports.

RESUMÃO DA INDY – Newgarden vence em St Pete

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A IndyCar abriu a temporada de 2019 nas ruas de St. Petersburg, na Flórida. A pole position era de Will Power. Josef Newgarden completava a primeira fila em segundo e a Ganassi fazia a segunda fila com Felix Rosenqvist em terceiro e Scott Dixon em quarto. Logo nas primeiras voltas, Rosenqvist ultrapassou Newgarden e foi para a segunda posição.


Marcus Ericsson foi o primeiro a parar ainda com 7 voltas de prova. Os demais pilotos perceberam o ganho com a troca de pneus e na volta 10 vários carros começaram a fazer a primeira troca. O desgaste estava alto. Na volta 11, Sebastien Bourdais havia acabado de fazer seu pit e teve um problema de transmissão que o obrigou a abandonar a corrida mas sem causar bandeira amarela.

Will Power sofria com os seus pneus e na entrada do pit ele travou o carro com força e ainda fez um pequeno passeio sobre a grama antes de ir para sua parada. Na saída do pit, Power retornou em sexto na frente de Tony Kanaan. Rosenqvist que estava em segundo entrou para fazer sua parada apenas na volta 17. O melhor desempenho dos pneus novos permitiu que Will Power se mantivesse a frente de Rosenqvist.
Na volta 18 foi a vez de Josef Newgarden e Scott Dixon entrarem nos boxes. Ambos voltaram atrás de Rosenqvist e a disputa pela liderança começou a tomar corpo entre a dupla da Penske e a dupla da Ganassi. Alexander Rossi parou na volta 19 e voltou apenas em sexto atrás de Tony Kanaan que permanecia na pista sem fazer pit stop.

Na volta 20 surgiu a primeira bandeira amarela. Ryan Hunter-Reay, que já vinha reclamando de perda de potência, teve seu motor Honda estourado na reta de largada. Tony Kanaan que vinha fazendo grande prova até o momento, aproveitou e fez sua parada na volta 22. A amarela não favoreceu e Kanaan voltou lá pro final em décimo nono.
Na relargada, o carro #10 foi mais esperto e conseguiu a ultrapassagem para assumir a liderança da prova. Rosenqvist logo começou a abrir distância e na volta 26 já estava 1.7s a frente de Will Power. Na volta 27, Ed Jones tocou no muro interno da curva 9 e na saída se chocou com violência no muro. Logo atrás vinha Matheus Leist que acabou tocando num pneu do carro de Jones e também bateu no muro alguns metros adiante. Ed Jones já havia ganho muitas posições no momento do acidente. Para completar o azar de Jones ele reportou no centro médico que tinha uma lesão em um dos dedos, possivelmente uma fratura.


A relargada veio somente na volta 35. Dixon tentou ultrapassar Newgarden e foi bloqueado na curva 1. Em seguida, Rossi passou a atacar Dixon mas também não obteve êxito nas suas tentativas. No meio do pelotão Hinchcliffe se estranhou com seu companheiro de equipe, Jack Harvey, e os dois quase se tocaram. Na frente, Rosenqvist abriu novamente uma certa distância para Will Power. Na volta 37 já era 1.5s de gap entre os dois.
Zach Veach estava com o carro bastante arisco após a relargada e foi vencido por Colton Herta com uma bela manobra na volta 38. Na volta 42 foi a vez de Tony Kanaan passar Marco Andretti e ser o décimo terceiro colocado. A segunda janela de pits stops começou quando Herta e Veach pararam na volta 43. Hinchcliffe e Ericsson pararam na volta 45. Na volta 47, Simon Pagenaud tentou ultrapassar Harvey mas errou a freada na curva 1 e tomou o X do carro #60. Tony Kanaan vinha se beneficiando novamente das paradas e alongando seu stint. Após a troca de Jack Harvey na volta 48, o experiente piloto brasileiro já era o oitavo colocado na corrida.


Tony Kanaan resolveu mudar novamente a estratégia e parou na volta 50. Will Power, Alexander Rossi e Simon Pagenaud vieram em comboio para os pits na volta 52. Na saída dos boxes, Will Power tentou passar por Rosenqvist e os carros quase se tocaram mas Power prevaleceu e ganhou a posição.


Newgarden e Dixon estavam esticando bastante os seus stints. Dixon resolveu entrar na volta 55 enquanto Newgarden permaneceu mais uma volta na pista. Na saída dos pits foi a vez de Dixon quase bater em Power e também perder a posição para o australiano da Penske. Newgarden entrou na volta 56 e mudou a estratégia colocando pneus macios. A troca foi muito eficiente e Newgarden voltou na frente de Power e assumiu a liderança da corrida.

Quem se mantinha na pista era Marco Andretti que estava em segundo e ficou trancando os demais postulantes pela vitória. Com a ajuda de Andretti, Newgarden abriu 3s de vantagem. Como Power não conseguia se livrar de Andretti, Dixon fez uma manobra bastante ousada e conseguiu a ultrapassagem sobre o #12. Rosenqvist aproveitou o momento e também pressionou para ultrapassar o carro da Penske mas não obteve sucesso.
Newgarden abriu 6s para Marco Andretti e 7s para Scott Dixon. Somente na volta 62, o piloto do carro #98 foi pra sua parada e deixou um grande prejuízo para o segundo colocado. Newgarden encontrou Max Chilton como retardatário e começou a ter dificuldade para superá-lo. Enquanto isso, Dixon tirou quase 1s na volta 66. Na volta 67, Dixon fez a sua melhor volta e passou a ameaçar com seriedade a incapacidade de Newgarden passar o retardatário da Carlin.

Newgarden reagiu e ultrapassou Chilton e logo depois Kimball para colocar 2 carros entre ele e Dixon. Na volta 74 a diferença entre Newgarden e Dixon era de 5.6s e permanecia caindo. Porém na volta 75 foi o neozelandês que se atrapalhou com o tráfego e o líder voltou a abrir 6s de diferença. O prejuízo do #9 começou a aumentar e a diferença saltou para 9s em algumas voltas.
Na volta 79 começou uma nova janela de paradas quando Hinchcliffe veio para os boxes. Na parada de Takuma Sato, o japonês teve problemas no câmbio e abandonou a prova. No pit de Tony Kanaan houve uma trapalhada da equipe Foyt e a mangueira da pistola pneumática ficou presa embaixo do carro do brasileiro que teve sua prova comprometida.
Dixon, Power, Rossi e Pagenaud entraram nos pits na volta 81 enquanto Felix Rosenqvist decidiu parar na volta 82. Na saída dos pits enquanto Power disputava posição com Dixon, um pedaço de papel da publicidade se descolou do muro e caiu na pista mas a prova seguiu em bandeira verde.
Na volta 85, Newgarden colocou uma volta sobre Tony Kanaan mas a diferença para Dixon caiu para 5s. Na volta 97, Newgarden se viu preso atrás de Marco Andretti que resolveu atrapalhar os líderes mais uma vez. Na volta 98, a diferença de Newgarden pra Dixon caiu para apenas 3s. Na volta 100, Newgarden já começava a ficar desesperado por não conseguir ultrapassar Andretti enquanto Dixon superou Zach Veach e a diferença encostou para apenas 2s.

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Na volta 102, Newgarden arriscou tudo e quase bateu no #98 mas conseguiu ultrapassá-lo. Em seguida, Scott Dixon não teve muita dificuldade para passar por Andretti. Na volta 103, Newgarden superou Graham Rahal e colocou novamente um retardatário entre ele e Dixon. Na volta 104, a diferença caiu perigosamente para apenas 1.8s entretanto na volta 105, Newgarden abriu novamente para 2.2s.
Dixon tentou impor um ritmo mais forte e lambeu o muro durante toda a volta 106 mas não conseguiu se aproximar. Ao contrário. Na volta 108, Newgarden abriu para 2.8s e na volta 109 a diferença chegou a 3.1s para garantir a vitória do #2 que conduziu seu Dallara com tranquilidade para vencer a primeira corrida de 2019! Confira abaixo como ficou a classificação final da corrida e a tabela de pontos após o primeiro fim de semana da temporada.

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Apenas 8 trocas de liderança em uma prova inferior ao ano passado no circuito de St. Pete

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No geral foi uma corrida normal para os atuais padrões da IndyCar. Quem surpreendeu foi o novato Colton Herta que conseguiu terminar na oitava posição. A Dale Coyne alcançou um excelente resultado com Santino Ferrucci terminando em nono colocado. E destaque para Felix Rosenqvist que fez um maravilhoso trabalho no carro #10 e acabou em quarto lugar.
A transmissão da prova que foi considerada um grande vexame com inúmeras quedas de sinal e uma enxurrada de comerciais para quem assistiu mas não estava acostumado com o estilo de transmissão americana e passou a acompanhá-la em 2019. A Fórmula Indy agora viaja para Austin, no Texas, onde volta as atividades entre os dias 22 e 24 de março.

Este texto é a estréia do RESUMÃO DA INDY no Major Sports, em uma parceria com o http://www.indycenterbrasil.com.br – João Estumano escreve regularmente sobre a Indy- acesse o Indy center e confira mais matérias sobre a categoria.

MLB – Especial – Contratos – Parte 2 – Rebatedores

Salve salve letrados do Major Sports Blog!

Dando continuidade ao nosso especial “maiores contratos da MLB”, hoje iremos olhar os principais contratos já assinados pelos rebatedores.
Apenas relembrando os selos para darmos o veredicto:

Selo Mike Trout: contrato valeu muito a pena!

Selo Alex Gordon: não chega a ser bust mas também não é exatamente aquilo que se esperava.

Selo Giancarlo Stanton: cedo demais para avaliar.

Selo Yasiel Puig: começou com tudo, porém depois caiu de produção, deixando um gosto de “poderia ser melhor”.

Selo Bobby Bonilla: contrato bust total! Mas porque “Bobby Bonilla”? Da uma olhada nesse texto aqui que você vai entender: https://majorsports.blog/2018/07/01/happy-bob-bonilla-day-ou-como-os-mets-viraram-previdencia-privada/

10 MAIORES CONTRATOS PARA BATTERS

T-10) Jason Heyward (8 anos/ 184 milhões/ 2016-2023) – Chicago Cubs

Jason Heyward chegou a MLB como um dos prospects mais aguardos da história, comparado ao Hall da Fama Willie Mays (daí surgiu seu apelido, J-Hey Kid). Depois de bater um HR no 1º arremesso da sua carreira, teve uma carreira sólida no Atlanta Braves, com 84 HRs, 517 RBIs e 0.262/0.351/0.429, longe de ser o próximo Mays mais ainda assim bons números. Ao se aproximar da free agent, foi trocado para o St. Louis Cardinals, onde teve o melhor ano da sua carreira (13 HRs, 69 RBIs, 0.293/0.359/0.439). Após ver os Cardinals serem eliminados dos playoffs daquele ano pelos Cubs, Heyward decidiu levar seus talentos para Chicago por um mega contrato de 8 anos e 184 milhões. Na época, foi um contrato extremamente comemorado pelos torcedores do Cubs, visto que tirava um dos principais jogadores de um rival direto. Apesar de até agora ter levado 2 Gold Gloves e ter ajudado os Cubs a saírem da fila de 108 anos em 2016 (com direito a discurso motivacional durante a pausa por conta da chuva, antes do 10º inning do decisivo e emocionante jogo 7 da World Series), os números de Heyward tem ficado bem aquém do esperado. Sua força diminui drasticamente (26 HRs em 3 anos, comparados aos 27 que teve apenas no ano de 2012) e apesar de seu AVG continua na sua média história, viu seu % de chegada em base reduzir quase trinta pontos percentuais dos seus tempos de Braves/Cardinals. Heyward tem a opção de sair do contrato ao final do ano de 2019, abrindo mão dos 4 anos e 86 milhões restantes em seu contrato. Difícil de imaginar que ele considera este valor como free agente, então tudo continua que ele e seu mega contrato continuaram em Chicago.

Veredicto: Apesar de ainda ser relativamente jovem (29 anos em 2019) os números do Hewyard estão longe de fazer justiça ao seu contrato. Selo Bobby Bonilla!


T-10) Joe Mauer (8 anos/ 184 milhões/ 2011-2018) – Minnesota Twins

Joe Mauer nasceu no estado de Minnesota, foi para o High School lá e acabou selecionado pelo time do seu estado como 1º escolha geral do draft de 2001. Estava escrito que seria o casamento perfeito entre um jogador e uma franquia. Nos seus sete primeiros anos de liga, Mauer foi líder em AVG em três deles, sendo eleito Gold Glove e Silver Slugger quatro deles, com direito ao seu auge, quando foi eleito MVP da American League em 2009. Apesar do sabido interesse de franquias maiores e com catchers já veteranos (Red Sox e Yankees, respectivamente Jason Varitek e Jorge Posada), Mauer decidiu ficar em casa e assinou uma extensão contratual de 8 anos e 184 milhões, para poder permanecer no Twins ate o final da sua carreira. Apesar de não ter apresentando os mesmo números assombrosos do começo da carreira e ter mudado de posição em 2013 (deixou de ser catcher e virou 1B, para evitar contusões), Mauer continuou sendo um dos principais jogadores da liga, com um % de chegada em base sempre nas alturas. Ao final de seu contrato em 2018, Mauer se aposentou e logo em seguida o Twins anunciou que aposentaria seu número durante a temporada de 2019. Um dos maiores jogadores da história do Minnesota Twins, definitivamente terá um lugar em Cooperstown no futuro.

Veredicto: apesar da sua primeira metade da carreira ter sido seu auge, o Twins certamente não se arrepende do contrato. Mauer teve os números e foi o líder que o Twins esperara dele. Selo Mike Trout.


9) Derek Jeter (10 anos/ 189 milhões/ 2001-2010) – New York Yankees

Derek Jeter subiu para o time principal dos Yankees no ano de 1996, quando foi eleito calouro do ano e terminou como campeão da World Series. Durante os próximos quatro anos, mais três títulos e ele se estabeleceu como um dos melhores shortstop ofensivos da liga, ao lado de Alex Rodriguez, do Marines, e Nomar Garciaparra, do Red Sox. Após conquistar o 4º título em 2000 e com apenas mais um ano até se tornar free agente, Jeter e os Yankees assinaram uma extensão de 10 anos e 189 milhões, na época o 2º maior contrato da história. Jeter fez valer cada centavo pago durante os anos seguintes. Foi 8x All Star, se tornou capitão do time em 2003, esteve sempre nas votações de MVP e conquistou mais um título, em 2009. Jeter se tornou a cara da franquia dos Yankees. Atuou mais quatro anos após o fim do seu contrato, entrou para o 3000 hit club e teve seu número aposentado no Bronx. Sua entrada para o Hall da Fama é apenas questão de tempo. Selo Mike Trout!

Veredicto: contrato certeiro, fez valer cada centavo. Selo Mike Trout!


8) Prince Fielder (9 anos/ 214 milhões/ 2012-2020) – Detroit Tigers

Prince Fielder chegou a Detroit na temporada de 2012 para formar uma poderosa dupla no meio da lineup juntamente de Miguel Cabrera. Depois de dois anos onde ele foi muito produtivo na temporada regular, porém extremamente pífio nos playoffs, o GM do Tigers, Dave Dombrowski utilizou seu diploma da CAT e despachou Fielder e seu massivo contrato em troca do 2B Ian Kinsler do Texas Rangers. Nos Rangers, teve seu primeiro ano afetado por uma lesão no pescoço, foi All Star e Comeback Player Of The Year em 2015 e infelizmente uma nova lesão no pescoço em 2016, esta que inclusive ocasionou sua “aposentadoria” do esporte. Aposentaria aqui entre aspas porque, mesmo sem poder atuar mais profissionalmente por conta da severa lesão, Fielder não aposentou oficialmente, pois caso se aposentasse não teria direito ao restante do seu contrato (na época 4 anos e 96 milhões). Ele foi oficialmente dispensado pelo Rangers no final de 2016 porém continuará recebendo seu salário normalmente até 2020.

Veredicto: dos 9 anos, Fielder foi All Star em 3, porém as lesões impedem qualquer outro selo para esse contrato que não seja de bust. Selo Bobby Bonilla!


7) Joey Votto (10 anos/225 milhões/2014-2024) – Cincinatti Reds

Um dos maiores conhecedores de zona de strike da história, uma verdadeira máquina de chegar em bases, Votto assinou um mega contrato no inicio de 2012 e até agora tem feito valer o investimento. Com exceção de 2014, onde perdeu a maioria da temporada por lesão, “Votto-matic” continua com seus números regulares, liderando a liga em OBP nos últimos três anos. O questionamento aqui fica pelo tempo restante em seu contrato (5 anos e 125 milhões) e por 2018 apresentar talvez os primeiros sinais de declínio em seu jogo. Seus HRs diminuíram de 36 para 12 e seu OBP foi o menor desde 2011 (apesar de ainda assim liderar a liga, o que monstra o qual monstruoso ele é). Seu conhecimento fora do comum da zona de strike deve ser o ponto que irão “salvar” os próximos 5 anos de seu contrato, visto que mesmo que Votto não se apresente mais como uma opção explosiva no bastão, ainda deve se manter chegando em base caso continue a se manter longe das lesões.

Veredicto: até o momento só sucesso, e salvo problemas com lesões deve se manter nessa linha. Selo Mike Trout!


T-5) Robinson Cano (10 anos/ 240 milhões/ 2014-2023) – Seatte Mariners, trocado para o New York Mets

Robinson Cano chegou a Seattle em 2014 para ser “o” cara do time( visto que foi a maior contratação da história da franquia) e para levar o time de volta aos playoffs (algo que não ocorre desde o histórico time de 2001). Passados 5 anos (metade do contrato), Seattle ficou com um gosto amargo na boca. Cano teve bons números da terra do Nirvana, porém ainda assim abaixo dos números apresentados em seus tempos de Yankees (exceção feita ao ano de 2016). Para piorar a situação, Cano foi pego no doping durante a temporada de 2018, sendo suspenso por 80 jogos e ajudando a prolongar a seca de playoffs dos Mariners. Essa parece ter sido a gota d’agua para a diretoria, que decidiu trocar o Dominicano de 36 anos e seus 5 anos e120 milhões pendentes para o New York Mets (o time ainda enviou 20 milhões para balancear o négocio).

Veredicto: Com um histórico de PEDs e dando cada vez mais sinais de declínio, parece ter sido uma trade de alto risco para os Mets. Selo Alex Gordon!


T-5) Albert Pujols (10 anos/ 240 milhões/ 2012-2021) – Los Angeles Angels

Albert Pujols foi provavelmente o grande jogador da primeira década deste século. Durante seus 11 anos de St. Louis Cardinals, se tornou um dos jogadores mais temidos da liga, e teve 10 anos seguidos com 30+ HRs, 100+ RBIs e +0.300 (no 11º ano ele terminou com 37 HRs, 99 RBIs e AVG de 0.299, absurdo). Pujols estava cotado para receber o primeiro contrato da história na casa dos 300 milhões, então foi anunciado seu acordo de 10 anos e “só” 240 milhões com o Los Angeles Angels, muitos falaram que o Angels havia conseguido Pujols por um valor barato e abaixo do que ele realmente valia. O Cardinals foi inclusive muito criticado por sua torcida por deixar seu principal ídolo sair sem muito esforço por parte da diretoria (a oferta final do time foi de 10 anos e 210 milhões). Porém o tempo mostrou que os pardais vermelhos estavam certos. O declínio de Pujols foi imediato e impressionante. Apesar de ainda ter bons números em 2012 (30 HRs, 105 RBI), sua AVG e OBP despencaram quase 20 pontos, e a queda não parou por ai. Pujols até conseguiu se manter saudável durante todos esses anos, (exceção dos 99 jogos em 2013 e 117 em 2018), porém seus números não lembram nem de perto o rebatedor assustador da década passada. 2018 terminou como uma AVG de 0.245 e OBP de 0.289. O Angels, que pretendia voltar as glórias tendo Pujols como líder, está mais propenso a dispesar o futuro Hall da Fama e engolir os 3 anos e 87 milhões restantes (fora os 10 milhões a serem pagos quando o contrato acabar).

Veredicto: não tem nem o que falar. Bustaço! Selo Bobby Bonilla!


4) Miguel Cabrera (8 anos/ 247 milhões/ 2016-2023) – Detroit Tigers

Desde que chegou ao Detroit Tigers, em 2008, Cabrera tem sido a cara da franquia. Foi MVP duas vezes (2012 e 2013), vencedor de Triple Crown (líder em HR, AVG e RBI) em 2012 (algo que não ocorria desde 1967) e se tornou um dos rebatedores mais temidos da liga. Após seus dois anos como MVP, o Tigers anunciou uma extensão de seu contrato (ele ainda tinha 2 anos e 44 milhões a receber). Somando o contrato vigente e a posterior extensão, o valor chegou a 10 anos e 291 milhões. Na época o GM do Tigers, Dave Dombrowski foi questionado pela renovação, visto que Cabrera tinha acabado de completar 30 anos e ainda tinha mais dois anos antes de virar free agent. Após ter duas boas temporadas em 2015 e 2016 (All Star em ambas) os problemas físicos começaram em 2017. Desde então Cabrera vem lidando com lesões, não conseguiu terminar nenhuma das duas temporadas (jogando apenas 38 jogos em 2018) e seu corpo já da sinais claros que não será mais o mesmo.

Veredicto: com ainda 5 anos e 154 milhões pela frente, e com o visível declínio físico de Cabrera, o Tigers parece ter uma bela bucha em suas mãos no meio do seu processo de rebuilding. Selo Bobby Bonilla!


3) Alex Rodriguez (10 anos/ 252 milhões/ 2001-2010) – Texas Rangers, trocado para o New York Yankees

Depois de estrear na liga com apenas 18 anos e se tornar referência na posição de shortstop no final dos anos 90, Alex Rodriguez era o free agent mais desejado na offseason de 2000/2001. A-Rod assombrou o mercado quando assinou um contrato de 10 anos e 252 milhões com o Texas Rangers, superando em 63 milhões o maior contrato da época (Jeter, 10 anos/189 milhões). Foi um contrato muito criticado na época, pois, o Rangers tinha sério problemas em diversas áreas (especialmente pitching) e a diretoria foi criticada por investir tamanho valor em apenas 1 jogador. Nos 1 primeiros anos de contrato, A-Rod teve números impressionantes, passando dos 40 HRs nos três anos e sendo eleito MVP por duas vezes (2001 e 2003). Vale ressaltar aqui que ele admitiu posteriormente que utilizou esteroides durante os três primeiros anos de contrato, como forma de amenizar a pressão que ele colocou em si mesmo para compensar o mega contrato recebido. Mesmo com suas performances impressionantes, o Rangers terminou como lanterna da divisão nos três anos, e na offseason de 2003/2004, A-Rod e seu mega contrato foram trocados para o New York Yankees, único time da liga capaz de absorver tamanha bucha financeira. Em Nova Iorque, ele continuou a colocar números impressionantes (PEDs?) e foi eleito MVP novamente em 2007. Ao final do ano, optou por se tornar free agente com ainda três anos de contrato a cumprir.

Veredicto: 7 anos, 3 MVP e médias de 47 HRs, 130 RBIs e 0.304/0.400/0.591 de AVG/OBP/SLG. PEDs a parte, valeu cada centavo pago. Selo Mike Trout!


2) Alex Rodriguez (10 anos/ 275 milhões/ 2008-2017) – New York Yankees

Depois de bater o recorde de contrato da MLB em 2001, A-Rod utilizou uma cláusula de opt-out e se tornou free agent novamente no final de 2007. Sem muitas surpresas , ele retornou aos Yankees com o, na época, maior contrato do história, 10 anos e 275 milhões, podendo este valor chegar a 300 milhões caso ele batesse todos os recordes de HRs durante o período do contrato. Os 3 primeiros anos do contrato foram muito promissores, com o Yankees vencendo a World Series em 2009 e A-Rod tendo uma (enfim) uma atuação decisiva nos playoffs, além de passar de 30 HR e 100 RBIs nas 3 temporadas. Porém a partir de 2011 a paçoca começou a desandar. A-Rod teve mais que 130 jogos em apenas 1 temporada (2015, quando teve 33 HRs), lutou contra muitas lesões no período e se envolveu (mais uma vez) com um escândalo de doping, sendo suspenso de toda a temporada de 2014. Apesar de ter se aposentado no final de 2016, seu salário ainda contou no payroll de 2017 (bagatela de 21 milhões).

Veredicto: 4 anos bons, 4 anos fracos/com lesões, 2 anos fora, 1 título. Não era exatamente isso que os Yankees tinham em mente quando assinaram o mega contrato em 2007. Selo Bobby Bonilla!


1) Giancarlo Stanton (13 anos/325 milhões/2015-2027) – Miami Marlins, trocado para o New York Yankees .

Giancarlo Stanton era a cara da franquia do Miami Marlins. Um monstro com uma força absurda, capaz de mandar bolinhas da Flórida até Cuba. Pensando nisso, o Marlins quebrou um forte paradigma da franquia (trocar seus melhores valores antes que eles fiquem caros demais por propescts) e assinou o maior contrato da história do esporte. 13 anos e 325 milhões, com opção de Stanton vetar futuras trades para qualquer time da liga. O Marlins parecia finalmente estar disposto a alcançar sonhos maiores, e os líderes desse novo momento eram Stanton e o pitcher José Fernandez. Infelizmente José veio a falecer numa tragédia no final de 2016, e isso alterou completamente os planos da franquia. Após perder seu ace, o Marlins acabou vendido e decidiu apertar o botão do rebuilt (mais uma vez). Stanton foi parar em Nova Iorque e apesar de ser bastante cornetado ao longo da temporada (principalmente pelos cornetas Luis “Chef” e Teclas “Bola”), Stanton ainda assim bateu 38 HR e teve 100 corridas impulsionadas. Ainda é muito cedo pra dizer se esse contrato é “boom or bust”. Em 4 anos desde que o contrato começou, Stanton está com uma média de 0.265/0.350/0.557, com 37 HRs e 93 RBIs por ano. O que preocupa aqui é que esse contrato é mais carregado a partir de agora. Os primeiros 4 anos foram os mais baratos, restando assim 9 anos e 260 milhões a serem pagos pelos Yankees até Stanton completar 37 anos (média de quase 29 milhões por ano). De 2017 para 2018 Stanton viu seus HRs diminuírem em 21 e seus strikeouts aumentarem em 48. Caso Stanton continue a focar apenas em HRs e menos em contato, a tendência é que essa queda continue nos próximos anos. Ainda é cedo para dizer, porém é um contrato com alto risco.

Veredicto: Ainda é cedo para dizer, porém é um contrato com um risco muito alto. Selo Giancarlo Stanton!


Após toda essa pesquisa e muita “cornetagem sincera” nosso amigo Guilherme (@marodingui) destrinchou os maiores contratos de jogadores de baseball até o momento.

O que achou da série? Comente, compartilhe e cornete a vontade.

MLB – Especial – Contratos – Parte 1 – Arremessadores

Salve salve letrados do Major Sports Blog!

Fevereiro, spring training dobrando a esquina e até agora somente um dos principais free agents desse ano decidiu aonde vai jogar em 2019, Manny Machado acabou de fechar com os Padres, mas ainda resta a novela Bryce Harper… Era esperado que ambos assinassem contratos recordes, porém, as franquias da MLB parecem estar um pouco receosas em entrar em contratos longos e caros.

Pensando nisso, criamos essa série especial, dividida em duas partes, onde iremos analisar os 10 maiores contratos já dado para arremessadores e os 10 maiores para rebatedores.
Como forma de avaliar os contratos, criamos alguns “selos” para dar o nosso veredicto!

Selo Mike Trout: contrato valeu muito a pena!

Selo Alex Gordon: não chega a ser bust mas também não é exatamente aquilo que se esperava.

Selo Giancarlo Stanton: cedo demais para avaliar.

Selo Yasiel Puig: começou com tudo, porém depois caiu de produção, deixando um gosto de “poderia ser melhor”.

Selo Bobby Bonilla: contrato bust total! Mas porque “Bobby Bonilla”? Da uma olhada nesse texto aqui que você vai entender: https://majorsports.blog/2018/07/01/happy-bob-bonilla-day-ou-como-os-mets-viraram-previdencia-privada/

10 MAIORES CONTRATOS PARA ARREMESSADORES

10) Jon Lester (6 anos/ 155 milhões/ 2015-2020) – Chicago Cubs

Os Cubs são uma das franquias mais “sofridas” da MLB. No final de 2014, a franquia chegava ao seu 106º ano sem conquistar a World Series. Porém o time vinha se reconstruindo com base em um bom farm system ao longo dos anos, e os torcedores viam a offseason de 2014 como fundamental para o time se colocar novamente “no páreo” para brigar por títulos. O principal desejo da franquia naquela offseason era o arremessador Jon Lester, um verdadeiro ACE quando o assunto eram playoffs, com dois títulos conquistados em seus tempos de Red Sox (sdds). Theo Esptein convenceu Lester a ir para Chicago com uma mega contrato de 6 anos e 155 milhões, e desde então Lester vem correspondendo. Seu principal ano sem dúvida alguma foi 2016, quando terminou a temporada com 19-5, ERA de 2,44 e 197 Ks, sendo selecionado para o All Star Game e, principalmente, ajudando os Cubs a chegarem ao tão sonhado título depois de 108 anos, sendo inclusive eleito o co-MVP da NLCS. Seus números sofreram uma pequena regressão nos dois anos seguintes, porém Lester continua sendo um pitcher que se mantem longe de lesões, porém até o momento Lester tem feito valer seu salário.

Veredicto: Um contrato que tem ares de ser Selo Alex Gordon, mas por ter ajudado a tirar o Cubs da fila de 108, vale o Selo Mike Trout!


9) Masahiro Tanaka (7 anos/ 155 milhões/ 2014-2020) – New York Yankees

Tanaka chegou a MLB aos 25 anos, depois de dominar absurdamente a NPB (Liga Japonesa) por 7 anos. E este talvez seja o diferencial desse contrato, visto que ele foi iniciado quando o jogador ainda estava para atingir seu auge, diferente da maioria dos contratos que iremos ver aqui, onde muitos se iniciam quando o jogador já esta prestes a entrar em declínio. Em seus 5 anos de MLB, Tanaka foi All Star em seu primeiro ano (2014m quando sua splitter era invisível aos rebatedores). Um problema no cotovelo, no qual ele e os Yankees optaram por um tratamento alternativo ao invés da cirurgia Tommy John, lhe custou alguns starts entre 2014 e 2015. Desde então, Tanaka vem se mantendo como uma constante na rotação dos Yankees. Apesar de não repetir os números impressionantes da NPB (como já era um pouco esperado), Tanaka hoje se mostra um pitcher bastante regular, apesar de estar um pouco abaixo do que se espera dos seus 22 milhões anuais. Tanaka ainda tem mais dois anos e 45 milhões no seu contrato.

Veredicto: um desempenho um pouco abaixo do salário pelo qual ele é pago, porém não podemos classificar como bust. Selo Alex Gordon!


8) CC Sabathia (7 anos/ 161 milhões/ 2009-2015) – New York Yankees

Sabathia (apelidado pela redação de “Teclas do Bronx”) esteve entre os principais arremessador das liga no início dos anos 2000, sempre com um número elevado de entradas e strikeouts, e um ERA entre 3.20 e 3.80. Viveu seu auge no Cleveland Indians em 2007, ano em que levou o time aos playoffs depois de seis anos e conquistou o título de Cy Young. Depois de uma troca no meio de 2008 e de BARBARIZAR a cidade de Milwaukee (11-2 em 17 starts, com 7 complete games, sendo que as últimas três vitórias foram com 3 dias de descanso, garantindo os Brewers nos playoffs), Sabathia assinou um mega contrato com os Yankees, que já se mostrou produtivo logo no começo, pois ele foi o ace do time que foi campeão em 2009. Sabathia permaneceu atuando com ace 2012 e inclusive adicional mais 2 anos ao seu contrato original (sendo um deles uma opção automática de performance), trazendo o valor total do seu contrato para 212 milhões e 9 anos. Porém a partir da temporada de 2013, CC entrou em declínio, por conta de lesões nos joelhos e problemas de perda de velocidade durante as três temporadas seguintes (2013, 2014 e 2015). Depois de modificar seu jogo, passando a utilizar mais a cutter e menos a fastball, CC conseguiu ressurgir das cinzas para 2016 e 2017, atuando como um bom 4-5 starter, porém longe de atuar perto do nível que seus 25 milhões anuais exigiam.

Veredicto: quatro excelentes anos (com um título), 3 medíocres e 2 apenas “ok”. No fim das contas saiu caro demais. Selo Yasiel Puig!


T-6) Stephen Strasburg (7 anos/175 milhões/2017-2023) – Washington Nationals

Stephen Strasburg surgiu para MLB no ano do draft de 2009, quando foi classificado “o mais aguardado prospecto da história”. Logo em sua estreia na MLB, em 2010, Stras fez história, com um desempenho sensacional: 7 inning, 0 runs e 14 (!!!) strikeouts. Porém logo o braço do garoto não aguentou e ele teve que passar pela cirurgia Tommy John, voltando a MLB apenas em 2012, quando foi All Star. Projetado como futuro ace de uma rotação, passou dos 200 innings em apenas um ano (2014, seu melhor ano), sempre convivendo com pequenas lesões no período que acabam lhe custando alguns starts. Mesmo assim, em 2016, o Nationals decidiu estender seu contrato, dando-lhe 7 anos de 175 milhões. Apesar de continuar a postar bons números nos três anos seguintes (duas vezes All Star, 3º no Cy Young em 2017) as lesões continuam sendo um problema para Stras, que não passou da marca dos 176 innings nesses três anos. Não da para classificar a carreira de Strasburg como bust, porém é visível que ele ficou muito aquém daquilo que se esperava dele, principalmente por conta das lesões que sempre acabaram limitando seus números. Se durante o seu auge físico (dos 25 aos 29 anos) ele não conseguiu se manter 100% saudável, difícil imaginar que consigo isso após entrar na casa dos 30 (a partir de 2019). Apesar de ter opção de se tornar free agent após as temporadas de 2019 ou 2020, é difícil de imaginar isto acontecendo aqui, visto com o mercado tem se desenvolvido nos últimos anos (leia-se casos J.D Martinez, Bryce Harper e Manny Machado). O cenário é mais provável é que Stras continue nos Nationals, a um preço nada muito amigável (restam ainda 5 anos e 138 milhões em seu contrato).

Veredicto: 5 anos e 138 milhões é muito dinheiro para um pitcher que não consegue se manter 100% saúdavel. Nationals vai conseguir um algum bom retorno, mas nada compatível ao tamanho do contrato. Selo Yasiel Puig!


T-6) Felix Hernandez (7 anos/ 175 milhões/ 2013-2019) – Seattle Mariners

“King Félix” tem sido a cara do Mariners desde que chegou a MLB com 19 anos, em 2005. O venezuelano rapidamente se tornou o ace de um time que vivia época de vacas magras após os produtivos anos 90. Hernandez viveu seu auge entre os anos de 2009 e 2013, quando foi Cy Young (2010, quando ganhou o prêmio com o menor ERA e tendo apenas 13 vitórias, quebrando um paradigma antigo de que as vitórias eram mais importantes que as corridas cedidas) e quando arremessou um Perfect Game em 2012 (1º e único da história do Mariners). Dados os números desses anos, em 2013 o Mariners decidiu estender seu ace pelo valor de 175 milhões divididos em 7 anos. Durante os três primeiros anos do contrato o “King” continuou a manter seus números habituais, indo três vezes ao All Star e liderando a liga em ERA durante o ano de 2014. O declínio chegou a partir de 2016, quando a lesões começaram a limitar seus resultados, atingindo seu ponto baixo durante a temporada de 2018, quando chegou a ser enviado para o bullpen devido aos números fracos como starter. Felix ainda é relativamente novo (33 anos em 2019) e tem mais um ano de contrato, porém terá que se reinventar para melhorar seus números daqui pra frente.

Veredicto: três anos excelentes, três anos ruins e um ano ainda pendente depois de seguidas lesões. Não chega a ser um bust, mas pelo valor pago se esperava mais. Selo Yasiel Puig!


5) Justin Verlander (7 anos/ 180 milhões/ 2013-2019) – Detroit Tigers

Justin Verlander é um dos grande pitchers a atuarem nos últimos 20 anos. Sempre apresentou tudo aquilo que se espera de um verdadeiro ACE: controle total da lineup, imposição de respeito e medo ao adversário, durabilidade e uma chuva de Ks. Seu auge veio em 2011, quando foi eleito Cy Young e MVP ao ganhar a Triple Crown, com 24 vitórias, 250 Ks e ERA de 2,39 e no início de 2013 o Tigers decidiu renovar o contrato de seu ace, assinando com ele uma extensão de 7 anos e 170 milhões. Após viver seu auge e bater na trave diversas auges, o fim parecia enfim ter chego para Verlander em 2014, quando seu ERA subiu mais de 1,0 (de 3,46 para 4,54) e ele diminuiu drasticamente seu número de strikeouts (217 para 159). Mais preocupante ainda era o fato de sua outrora temida bola rápida ter caído para uma média de 91 mph, bem diferente dos 95 mph que ele costumava atingir. Após um 2015 limitado por lesões, Verlander voltou a forma em 2016 e 2017, quando após fazer uma boa temporada pelo Tigers, foi trocado para o Tigers no “apagar das luzes” da waiver trade deadline, em 31 de agosto de 2017, para o Houston Astros, um dos favoritos a World Series daquele ano. Nos Astros, Verlander elevou ainda mais seu nível de jogo, não perdendo nenhum jogo até o fim da temporada regular. Ele foi coroado MVP da ALCS de 2017 após uma performance brilhante contra o poderoso ataque dos Yankees, o que ajudou os Astros a atingir a conquista inédita pra franquia (e também para Verlander). Seu 2018 foi novamente em alto nível, e ele não da mais sinais de que está em decadência.

Veredicto: um verdadeiro ace, fez valer a grana de seu contrato, principalmente para o Astros, que ficou pelos 3 últimos anos e conquistou um título muito graças a ele. Selo Mike Trout!


4) Zack Greinke (6 anos/ 206 milhões/ 2016-2021) – Arizona Diamondbacks

Zack Greinke já havia garantido um belo de um contrato com os Dodgers no final de 2012, quando assinou por 6 anos e 147 milhões. Porém esse contrato tinha uma peculiaridade: havia uma cláusula que permitida a Greinke se tornar novamente free agente após o 3º ano, e foi exatamente isso que ele fez, após ter um dos seus melhores anos em 2015, quando terminou a temporada com 19 vitórias, 6 derrotas, 200 strikeouts em 222.2 innings, com o melhor ERA da liga, 1,66. Vendo isso, o rival do Dodgers (Diamondbacks) não perdeu tempo e ofereceu esse mega contrato, visando fortalecer o próprio elenco e também enfraquecer o rival, que contava na época com um excelente 1-2 punch na rotação, com Kershaw e Greinke. Depois de um primeiro ano instável (seu ERA quase triplicou, passando para 4,37), Greinke recuperou a forma nos dois anos seguintes. O problema é que nesse meio tempo o Dbacks foi a pós temporada apenas em 2017 (eliminação na NLCS frente ao Dodgers) e o time decidiu entrar em rebuild após a temporada de 2018, trocando seus principais jogadores (como Paul Goldschimt). O problema aqui é que Greinke terá 35 anos em 2019 e tem ainda 3 anos de quase 100 milhões para receber do seu contrato, números que não condizem com a condição de um time em rebuild. Sem conseguir encaixar Greinke em uma troca, o time do Arizona inicia 2019 com a expectativa que Greinke tenha números excelentes para tentar despachar ele e o restante do seu contrato para outra equipe.

Veredicto: apesar dos bons números apresentados nos 3 primeiros anos, Arizona está com um problema nas mãos para se livrar de um pitcher com 35, longe do seu auge e com 95 milhões atrelados ao seu contrato. Selo Bobby Bonilla!


3) Max Scherzer (7 anos/ 210 milhões/ 2015-2021) – Washington Nationals

Max Scherzer é um caso de um pitcher que surgiu “tarde” aos olhos da liga, ganhando realmente destaque a partir da sua temporada como Cy Young em 2013 aos 28 anos. Quando se tornou free agente, optou por ir para a capital dos Estados Unidos e ser o líder do Nationals que estava com tudo para aproveitar a janela Bryce Harper e tentar o primeiro título da história da franquia. Apesar de isso não ter acontecido, Scherzer tem feito valer cada centavo do seu contrato. Em 4 anos foram 2 CY Young (mais um 2º lugar e um 5º), um caminhão de strikeouts e performances pra lá de dominantes, com direito a dois no-hitters no período. Scherzer é hoje um dos pitchers mais temidos da liga, com seu estilo de jogo agressivo e dominante, entregando mais de 200 entradas ano sim ano também. O Nationals até agora não teve sucesso nos playoffs (nota do editor Rangel “Vô”: nunca serão #VoltaExpos) porém a decisão de assinar um contrato com Scherzer até o momento prova-se extremamente acertada.

Veredicto: um verdadeiro ACE. Selo Mike Trout!


2) Clayton Kershaw (7 anos/ 214 milhões/ 2014-2020) – Los Angeles Dodgers

Clayton Kershaw é o grande pitcher dessa geração e definitivamente já garantiu seu lugar como um dos melhores jogadores da história (Hall da Fama é questão de tempo). Depois de ser Cy Young 2x entre 2011 e 2013, o Dodgers decidiu estender o contrato do seu ace, assinando na época para um pitcher da história. Kershaw correspondeu logo no 1º ano, sendo eleito Cy Young, MVP e ganhando a Triple Crown (líder em wins, ERA e strikeouts). Kershaw continuou dominante nos anos seguintes, permanecendo sempre no top 5 da votação para Cy Young (com exceção de 2018), porém lesões impediram que ele tivesse mais que 30 starts nos seus últimos 3 anos. O grande porém da carreira de Kershaw é sua performance nos playoffs. Apesar da visível melhora nos playoffs, ainda falta ao The Claw aquele desempenho memorável numa pós temporada, tal qual teve David Price em 2018. Kershaw deu opt out no seu contrato ao final de 2018 e renovou por mais 3 anos e 93 milhões.

Veredicto: Kershaw tem sido um dos melhores pitchers da liga a anos, valeu cada centavo pago até agora. Selo Mike Trout!


1) David Price (7 anos/ 217 milhões/ 2016-2022) – Boston Red Sox

David Price era um dos mais aguardados prospects do final dos anos 2000, e um dos seus primeiros momentos como profissional deram uma amostra do que seria sua carreira nos anos seguintes, seu memorável save no jogo 7 da ALCS em 2008, garantindo o surpreendente Tampa Bay Rays na World Series. Price logo atingiu todo o potencial que se esperava dele, sendo eleito Cy Young em 2012 e se tornando um dos pitchers mais dominantes da liga. Quando se tornou free agente, Dave Dombrowski (esse cara gosta mesmo do gastar dinheiro dos outros) não perdeu tempo e deu esse mega contrato para Price. A torcida do Red Sox ficou um pouco receosa, dado o tamanho do contrato para um pitcher que estava entrando na casa dos 30 e que tinha um certo histórico de rixas com o Red Sox (principalmente com o maior jogador da história da franquia, David Ortiz). Outro questionamento era o histórico do Price nos playoffs, que é quando se separam os homens dos meninos. Apesar de ser um arremessador tão dominante, Price não tinha até o momento nenhuma vitória como titular em outubro. Seu primeiro ano foi “ok”, porém longe do nível ACE que se esperava dele. Sua performance nos playoffs foi pífia e seu 2017 foi prejudicado por uma lesão no cotovelo, quando teve que se mudar para o bullpen para não agravar mais a lesão. Após um 2018 que também ficou aquém do esperado para o pitcher mais bem pago da história, Price enfim apareceu para os Red Sox. Após sofrer em seu 1º jogo dos playoffs de 2018, Price corrigiu um problema de mecânica de seu arremesso e garantiu uma performance histórica nos playoffs. Venceu os jogos decisivos da ALCS e da World Series, ambos com apenas 3 dias de descanso. Merecia ter sido eleito no mínimo co-MVP da World Series e garantiu para sempre seu lugar na história do Red Sox. Ainda restam mais 4 anos e 127 milhões em seu contrato, mas para a Red Sox Nation, ele já valeu cada centavo pago.

Veredicto: em suas três temporadas regulares, Price ficou aquém do que é pago é ele. Sua performance nos playoffs conta muito, porém Price vai precisar de mais algumas temporadas boas para fazer valer seu dinheiro. Selo Alex Gordon (sem clubismo, porque só pelos playoffs de 2018 pra mim já vale o Selo Mike Trout).


Após toda essa pesquisa e muita “cornetagem sincera” nosso amigo Guilherme (@marodingui) destrinchou os maiores contratos de jogadores de baseball até o momento, em dois capítulos reveladores, este é só o primeiro.

Times dos Sonhos – Futebol #1 – Seleção Brasileira

Caros leitores, letrados, aficionados e apaixonados pelo esporte mais popular do planeta, criamos uma nova série de artigos polêmicos
(como já é uma característica do Blog) com os times dos sonhos de vários esquadrões do mundo. Pense naquele time que você como torcedor, escalaria no FIFA, no PES e por que não na mesa de futebol de botão?

Para isso, tiramos TODOS os nossos colunistas, colegas e amigos de cima do muro e pedimos para que escalassem os seus 11 craques.

E aqui não havia uma regra, nem razão, era paixão pura!

Então, começamos já chutando o balde e logo na abertura da série vamos com os 11 titulares da história da maior seleção de todos os tempos: a Seleção Brasileira…

Guardem as cornetas aí por favor, pois, você ainda vai usar muito quando chegar o seu time.

Sem mais delongas, vamos à Seleção Canarinho dos sonhos:

No Gol:

Taffarel – o mago das cobranças de pênalti tem que ser o goleiro dessa seleção. Titular por 3 Copas sempre seguro. Sai que é sua Taffarel!!!


Na Zaga:

Carlos Alberto Torres – o capitão do tri era peça chave daquela seleção de 70. Ótimo marcador, bom chute de distância e um líder. Palmas para o Capita!!!

Bellini – o capitão do primeiro título do Brasil era um zagueiro elegante que jogava sempre de cabeça erguida.

Aldair – O zagueiro mais técnico que vi jogar. Engraçado pensar que ele só foi titular em 94 devido a contusão dos titulares. Desfilou pelos gramados de Roma por muitos anos.

Nilton Santos – o apelido de Enciclopédia do Futebol demonstra como ele conhecia todos os caminhos do campo. Um gênio na lateral esquerda!!!


Na Meiuca:

Gerson – o Canhotinha de ouro. Acertava lançamentos de 40 a 50 metros como se fosse um passe lateral. O líder do meio campo da maior seleção da história tem que estar por aqui

Falcão – O Rei de Roma é o segundo volante dessa seleção dos sonhos. Técnica apurada, liderança e uma lenda em Roma.

Pelé – apenas o maior jogador da história do Futebol. Sem mais


No ataque:

Garrincha – o gênio das pernas tortas é o ponta dessa nossa seleção. Carregou a seleção de 62 nas costas após a contusão de Pelé. Um gênio muitas vezes esquecido.

Romário – o Baixinho tinha o maior poder de definição que já foi visto no futebol. Sobrou para Romario é bola na rede. O craque do tetra é nosso centroavante.

Ronaldo – um exemplo de superação, o maior artilheiro brasileiro em Copas. Ninguém se comparava no arranque do Ronaldo dentuço. O que seria a carreira dele se não tivesse tantas contusões? Nunca saberemos.


Provavelmente daria para formar umas 3 baita seleções, pois, no caso dessa equipe ficaram de fora mitos como Zico, Rivelino, Didi, Gilmar dos Santos Neves, Tostão, Cafu, Roberto Carlos, Zagallo…. Vou parar porque é muita gente boa junto!!!!!


Contribuiu para essa estreia da série o nosso querido @caiofilipe que entre um mergulho no mar Caribenho e uma Piña Colada dissertou sobre a seleção mais poderosa do mundo.

A ESCOLHA: Quarterbacks – Parte 5

ESPECIAL QUARTERBACKS – 2016/2017

Draft de 2016

Surpresas na posição mais importante do jogo, mas com uma classe de jogadores que ganhou mais confiança com o passar do tempo (pelo menos as picks altas)


Jared Goff – 1ª rodada (pick 1 – Los Angeles Rams)

24-14 W-L, 9581 jardas, 65 TD, 26 INT, 62,1% de acerto nos passes e rating de 94.7

Prêmios individuais: Pro Bowl (2017 e 2018), Jogador da Semana da NFC (2x) e Jogador Ofensivo da NFC (setembro – 2018)

Prêmios coletivos: Campeão da NFC West (2017 e 2018)

A surpresa para muitos que acompanharam a classe desse draft. Sem Sam Bradford e pensando no futuro, a franquia iria optar por um QB ‘da casa’, já que Jared Goff veio da universidade da Califórnia. Não tinha prêmios individuais que chamassem a atenção, mas liderou a Pac-12 em jardas e passes para TD, coroando sua evolução no college. Sem pensar duas vezes, LA o selecionou para ser o seu futuro na volta para a cidade, mas o início foi penoso.

Case Keenum começou o ano under center e entre atuações ruins e outras sem convencer, não demorou para Jeff Fisher colocar a escolha #1 do draft. Com Goff os resultados não mudaram e pior, terminou 2016 sem nenhuma vitória. Para 2017, Sean McVay chegou e um novo plano de jogo veio com ele. E o efeito foi imediato. De QB contestável, Goff se tornou uma das armas mais letais da liga, sendo um jogador de confiança, preciso e errando pouco. O sucesso veio naturalmente para o ataque e o casamento entre McVay e Goff veio na hora certa. Hoje, Goff é uma realidade.

Selo Tom Brady

Por não ser a unanimidade da posição e render o que está rendendo, não poderia encaixar outro selo que não fosse do camisa #12 do Patriots.


Carson Wentz – 1ª rodada (pick 2 – Philadelphia Eagles)

C23-17 W-L, 10153 jardas, 70 TD, 28 INT, 63,7% de acerto nos passes e rating de 92.5

Prêmios individuais: Pro Bowl (2017), jogador da semana da NFC (2x), jogador do mês da NFC (outubro – 2017) e vencedor do Bert Bell Award (2017)

Prêmios coletivos: campeão da NFC East (2017) e campeão do Super Bowl (2018)

Outro produto vindo de universidade sem badalação, Wentz era o garoto a aprender com os veteranos para se preparar a assumir o posto anos depois. Com a saída de Sam Bradford para Minnesota, o posto caiu no colo de Wentz, e isso não o impediu de mostrar serviço. Wentz recolocou os Eagles nos trilhos e fez um ano de estreia muito bom para quem não apostava nele (7-9). Com armas novas e um ano de aprendizado, seu segundo ano foi ainda mais espetacular, com 11 vitórias. Mas tudo veio por água abaixo quando seu ponto fraco começou a aparecer: lesões. O rompimento dos ligamentos do joelho acabou com sua temporada às vésperas dos playoffs.

Sem seu titular e com um prata da casa segurando a bronca, Philadelphia conseguiu o inédito Super Bowl sob comando de Nick Foles e isso pesou para Wentz, que teria que trabalhar para voltar ao seu posto. Retornou em 2018, mas o time não engrenou com ele. Espasmos nas costas o tiraram do restante do ano e Foles novamente assumiu o comando do time e levou os Eagles ao divisional round, caindo para os Saints. Philadelphia já anunciou que Wentz será o titular para 2019.

Selo Tom Brady

Outro que superou as expectativas e está no rol dos mais confiáveis da posição.

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Paxton Lynch – 1ª rodada (pick 26 – Denver Broncos)

1-3 W-L, 792 jardas, 4 TD, 4 INT, 61,7% de acerto nos passes e rating de 76.7

Chegou no atual campeão (que subiu no draft para buscá-lo) como uma das apostas para ser o sucessor de Peyton Manning, que se aposentou após a conquista do Super Bowl 50. Vindo de Memphis, Lynch não tinha números ou uma confiança em seu jogo que o coloquem para assumir a titularidade em 2016, tanto que Trevor Siemian começou como QB naquela temporada. Lynch acabou atuando por poucos jogos, mas sem muito alarde. Ainda ganharia algumas oportunidades com Vance Joseph, mas sem sucesso para assumir o posto. Acabou sendo cortado da equipe após a pré-temporada de 2018 e hoje está sem equipe.

Selo Brandon Weeden

Por mais que seja bastante complicado substituir um jogador do nível de Peyton Manning, não seria Paxton uma escolha adequada.

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Christian Hackenberg – 2ª rodada (pick 51 – New York Jets)

Pick alta que sequer atuou na liga e foi trocado dos Jets para os Raiders, Eagles e Bengals, de onde foi dispensado e sequer teve uma chance de jogar na NFL. No college, também não chamou a atenção e chegar em um NY Jets indefinido na posição e sequer atuar, é complicado. Fica difícil pensar como uma equipe gasta uma escolha alta e nem ao menos o colocar em campo.

Selo Brandon Weeden

Um misto de QB abaixo da crítica + chances escassas

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Jacoby Brissett – 3ª rodada (pick 91 – New England Patriots)


5-12 W-L, 3500 jardas, 13 TD, 7 INT, 59,1% de acerto nos passes e rating de 81.6

Prêmios coletivos: campeão do Super Bowl (2016)

Brissett chegou a NFL apenas um ano depois de sua formação na universidade de Florida State. Jogou seu ano de senior em 2015 (carreira no college nada muito relevante em números) e foi escolhido para ser parte do conjunto de Bill Belichick e cia. Ganhou sua chance, mesmo sem ter treinado com os titulares, de maneira inesperada, com a lesão de Jimmy Garoppolo e a suspensão de Tom Brady. Foram apenas dois jogos e uma vitória para o calouro, que depois só integrou o elenco campeão em Houston.

Passado um ano e com NE precisando reforçar seu corpo de recebedores, os Colts trocaram Phillip Dorsett pelo QB, que chegaria para substituir Andrew Luck, fora da temporada por lesão. Com um time sem muitas opções de ataque (apenas T.Y. Hilton como alvo de confiança), seu ano de teste foi dentro do que se esperava para o nível da NFL. E com a volta do camisa #12, Brissett voltou ao seu posto de QB backup.

Selo Brandon Weeden

Qando teve a chance, não mostrou que poderia conduzir uma franquia a dias melhores. Segue aprendendo com os QBs de elite.

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Cody Kessler – 3ª rodada (pick 93 – Cleveland Browns)

2-10 W-L, 2215 jardas, 8 TD, 5 INT, 64,2% de acerto nos passes e rating de 83.7

Ainda na esperança de achar um QB para conduzir a franquia, Kessler foi o escolhido para tirar os Browns da lama. Mas justo no seu primeiro ano vindo de USC (outro que chegou nos mesmos moldes que Brissett), acabou pegando a fase obscura de Cleveland e perdeu os oito jogos que começou como titular. Na única vitória dos Browns no ano, ele não jogou. Veio 2017 e DeShone Kizer assumiu a titularidade, mesmo fazendo partidas assombrosas. Sem espaço, foi trocado para Jacksonville e voltou a ganhar os holofotes, sendo o titular nos últimos jogos dos Jags no lugar de Blake Bortles (opção técnica).

Selo Brandon Weeden

Nada relevante e segue sua jornada. Mas pode dar a volta por cima.

Dak Prescott (4)
4ª rodada (pick 135 – Dallas Cowboys)

32-16 W-L, 10876 jardas, 67 TD, 25 INT, 66,1% de acerto nos passes e rating de 96.0

Prêmios individuais: Offensive Rookie of the Year (2016), 2016 NFL All-Rookie Team e Pro Bowl (2016)

Prêmios coletivos: campeão da NFC East (2016 e 2018)

Vindo de Mississippi State, para substituir Tony Romo no futuro, Dak Prescott chegou sem alarde, com o intuito de aprender com o camisa #9 dos Cowboys. Como Romo acabou se lesionando, o calouro foi lançado ao time titular. E o casamento com Ezekiel Elliott e uma das melhores OL já vista em anos, seu jogo chamou a atenção. E como foi no America’s Team, isso ganhou uma aura enorme em torno do camisa #4. Ameaça aérea e pelo chão, se tornou um dos QBs mais promissores da liga, e a campanha 13-3 mostrou isso. A eliminação para Green Bay acabou com o sonho da franquia de voltar aos dias de glória, mas a certeza de ter encontrado o substituto de Romo, que anunciava a aposentadoria.

Veio 2017, a OL não dominava mais como antes, e o jogo de Dak caiu. A suspensão de Zeke também pesou e o que era certeza, começava a pairar como dúvida sobre qual era o verdadeiro QB: o de 2016 ou o de 2017. Virou o ano, Zeke 100%, OL voltando a proteger e a adição de Amari Cooper ao corpo de recebedores, fez com que Prescott encontrasse novamente o seu jogo e conduzir os Cowboys aos playoffs e a sua primeira vitória em pós-temporada. Dallas acabou sendo eliminado no divisional round para os Rams, mas com seu principal jogador voltando aos holofotes.

Selo Ryan Tannehill

Recolocou Dallas de volta aos trilhos, mas não se sabe qual o Dak vai comandar a franquia nos próximos anos. Consistência precisa ser a chave para o camisa #4.

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Jeff Driskel – 6ª rodada (pick 207 – San Francisco 49ers)


1-4 W-L, 1003 jardas, 6 TD, 2 INT, 59,7% de acerto nos passes e rating de 82.2

Chegou para ser outra aposta em SF, após a saída de Colin Kaepernick. Mas não teve chance alguma nos Niners, sendo dispensado no mesmo ano. Cincinnati apostou no jogador, que só foi ter sua estreia dois anos depois, já que Andy Dalton era titular absoluto nos Bengals, mas sem tanto brilho. Verdade que não teve o melhor recebedor disponível, mas isso não tira o fato de Driskel ainda ter que mostrar mais para ter vida longa na NFL.

Selo Brandon Weeden

Não é bust, muito menos uma unanimidade. Leva o selo por não ter nada a acrescentar até aqui.

Draft de 2017

Outro que ficou conhecido pelas tamanhas surpresas que saíram na primeira rodada. Alguns tem o seu futuro assegurado, outros já parecem ‘andarilhos’ de tanto que passearam em pouco menos de dois anos.


Mitchell Trubisky – 1ª rodada (pick 2 – Chicago Bears)

15-11 W-L, 5416 jardas, 31 TD, 19 INT, 63,5% de acerto nos passes e rating de 87.7

Prêmios individuais: jogador da semana na NFC (semana 10, 2018)

Prêmios coletivos: campeão da NFC North (2018)

Sem nenhum quarterback aceitável desde Jim McMahon (lê-se quase 30 anos depois), Chicago fez uma troca ousada para subir no draft e escolher Mitchell Trubisky, de North Carolina. A universidade que revelou Michael Jordan para o basquete não costuma ter grandes nomes na bola oval, mas na melhor temporada do camisa #10 por lá, fez com que a franquia acreditasse que Trubisky era o futuro do time. Sua estreia veio na semana 5 de 2018, após atuações tenebrosas de Mike Glennon. Mostrou personalidade, força no braço e até resolvendo com as pernas, e não demorou para conquistar seu espaço como titular do time, mesmo vencendo apenas 3 jogos.

Saiu John Fox e entrou Matt Nagy. A explosão ofensiva não veio como se esperava para os Bears, com um Trubisky bem oscilante. Ora fazendo jogos de 6 TDs e quebrando marcas que perduraram desde os anos 50, ora indo mal contra equipes que não tinham pretensões no campeonato. No único jogo de playoff da carreira até aqui, foi o retrato do que é o camisa #10. Lançando para interceptações e colocando o jogo em perigo em um tempo. No outro passando das 200 jardas, anotando um TD e dando confiança no ataque. O futuro está nas mãos dele e enquanto continuar essa montanha-russa, ficará difícil defendê-lo.

Selo Ryan Tannehill

Até agora não comprometeu o time, mas com os outros QBs da classe colocando suas mangas de fora, a pressão em torno de si vai aumentar ainda mais.

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Patrick Mahomes – 1ª rodada (pick 10 – Kansas City Chiefs)

13-4 W-L, 5381 jardas, 50 TD, 12 INT, 65,9% de acerto nos passes e rating de 111.7

Prêmios individuais: Pro Bowl (2018), First Team All-Pro (2018), jogador da semana na AFC (2x) e jogador do mês de setembro da AFC (2018)

Prêmios coletivos: campeão da AFC West (2017 e 2018)

Kansas subiu no draft e assegurou Patrick Mahomes, de Texas Tech. Foram três anos de NCAA, e nos últimos dois passando das 4000 jardas aéreas e 30+ TDs, liderando a Big 12 em jardas (liderou a NCAA, inclusive), passes tentados, completos, e TDs por dois anos seguidos, com um detalhe que não levou nenhum prêmio individual no universitário. Ao se declarar para o draft, os Chiefs não pensaram duas vezes. Mas sua estreia demorou para acontecer, apenas na semana 17. Fez uma partida sem muito brilho, mas a franquia tinha outros planos para ele.

A aposta era tanta que para 2018, Smith foi trocado para Washington para Mahomes ter sua primeira oportunidade. E ela chegou em grande estilo. Só na sua primeira temporada completa como titular, Mahomes lançou para 5000 jardas e 50 TDs. Coisas que só os grandes do esporte como Tom Brady e Peyton Manning conseguiram em suas carreiras. Nenhum outro alcançou tantas marcas como ele, sem contar nas jogadas de ‘contorcionismo’ que faz quando precisa passar a bola naquele instante (não ganhou o apelido de showtime a toa). Levando o time para melhor campanha e final da AFC, seu nome já está gravado na atual NFL.

Selo Peyton Manning

O casamento que deu mais do que certo com uma mente ofensiva e um ataque altamente talentoso. Mahomes é especial.

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Deshaun Watson – 1ª rodada (pick 12 – Houston Texans)

14-8 W-L, 5864 jardas, 45 TD, 17 INT, 66,4% de acerto nos passes e rating de 103.1

Prêmios individuais: NFL All-Rookie Team (2017), jogador da semana na AFC (semana 4 – 2017), jogador do mês de outubro da AFC (2017)

Prêmios coletivos: campeão da AFC South (2018)

Outra equipe que subiu para assegurar seu jogador para o futuro, que assim como os Bears, procuravam por alguém para carregar a franquia em busca de dias melhores. Em 3 anos de Clemson, Deshaun Watson era conhecido por ser um QB móvel, daqueles que também gostam de resolver as situações além do passe. Seu jogo de força e correria chamou a atenção de Houston que apostou as fichas no QB (eleito o melhor jogador de ataque da ACC, melhor jogador da ACC, ambos em 2015, e All-American). Seus primeiros jogos chamaram muito a atenção por conseguir inúmeras jardas e altos números de TDs. Seria o calouro da NFL de 2017 com sobras, não fosse uma lesão de ligamento no joelho, no treino, que o tirou de ação da temporada.

Voltou em 2018, mas com menos jogadas explosivas. O que não diminuiu o impacto dele no time, que levou os Texans aos playoffs mesmo perdendo peças como Will Fuller e Demaryius Thomas no decorrer do campeonato. Seu primeiro playoff também foi abaixo do que espera, mesmo jogando em casa. Ainda assim, Houston está em boas mãos com o seu camisa #4.

Selo Ryan Tannehill

Uma grave lesão interrompeu uma das sequências mais insanas de um calouro na liga. Ainda pode alçar vôos maiores.

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DeShone Kizer – 2ª rodada (pick 52 – Cleveland Browns)

0-15 W-L, 3081 jardas, 11 TD, 24 INT, 53,1% de acerto nos passes e rating de 58.9

Mais uma aposta dos Browns na busca pelo seu franchise QB. Depois da experiência Kessler não agradar, Hue Jackson decidiu apostar em DeShone Kizer, vindo de Notre Dame, uma das mais tradicionais da NCAA. Kizer não teve tanto destaque por lá, apesar de liderar a conferência Independent no college em passes. Apenas dois anos de universitário e uma chance na NFL… Desde que virou profissional, o QB não ganhou nenhum jogo que participou e sua estadia em Cleveland não durou mais que um ano. Foi trocado para os Packers, e segue como reserva de Aaron Rodgers. Quando entrou, não convenceu. E ficou lembrado em 2018 por sofrer um strip sack (sack + fumble forçado + fumble recuperado na mesma jogada) de Khalil Mack na abertura da temporada.

Selo Brandon Weeden

Não é nível Jamarcão para ser considerado um bust, mas não apresentou nenhuma relevância a NFL.

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Davis Webb – 3ª rodada (pick 87 – New York Giants)

Três anos em Texas Tech e mais um na Califórnia. Webb foi draftado para, no futuro, ser o sucessor de Eli Manning em NY. Mas nem chegou a estrear pelo azul da cidade, e foi cortado na véspera da semana 1 de 2018, sem ter jogado ao menos um snap. Assinou com os Jets e participa do practice squad da equipe, liderada por um QB mais jovem e com o aval do time para ser o novo comandante de NY.

Selo Brandon Weeden

Nem quando teve seu melhor ano no universitário, beirando as 4300 jardas, ganhou uma chance para mostrar seu jogo. Segue no ostracismo.

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C.J. Beathard – 3ª rodada (pick 104 – San Francisco 49ers)

1-9 W-L, 2682 jardas, 12 TD, 13 INT, 57,3% de acerto nos passes e rating de 74.6

Lançado no decorrer de 2017, Beathard veio de Iowa, sem muito destaque, para preencher o corpo de QBs do time, que ainda buscava uma identidade após a saída de Alex Smith. Beathard teve sua chance, mas com ele, o time não conseguia vencer. Tanto que na primeira oportunidade, SF buscou Jimmy Garoppolo, que precisou de apenas alguns segundos para ser o titular e dono da equipe. Veio 2018 e a lesão dos ligamentos de Jimmy G, abriu-se outra oportunidade para Beathard jogar. Mas com atuações abaixo do normal, Nick Mullens ganhou uma chance e com apenas um jogo, colocou C.J. novamente como backup. E segue por lá até hoje.

Selo Brandon Weeden

Até a cor do cabelo é a mesma…

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Joshua Dobbs – 4ª rodada (pick 135 – Pittsburgh Steelers)

43 jardas, 1 INT, 50,0% de acerto nos passes e rating de 24.0

Entre Landry Jones e Joshua Dobbs, levou a melhor o QB de Tennessee. Mesmo sem números alarmantes no college e com uma carreira OK na SEC, Dobbs ganhou a condição de reserva imediato de Big Ben, caso algum desastre acontecesse. E aconteceu, mas um ano depois, em Oakland. Quando o camisa #7 machucou, Dobbs assumiu o posto e não fez muita coisa. Big Ben ainda retornaria para o jogo e Dobbs para aprender o playbook. Continua como reserva imediato.

Selo Brandon Weeden

Nada relevante por lá, nada relevante por cá…

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Nathan Peterman – 5ª rodada (pick 171 – Buffalo Bills)

1-3 W-L, 548 jardas, 3 TD, 12 INT, 52,3% de acerto nos passes e rating de 32.5

Aposta de late round, Nathan Peterman caiu no Buffalo Bills, onde Tyrod Taylor não era tido como o futuro da franquia e sempre muito questionado. Mesmo com o time bem, a mudança na posição aconteceu. E Peterman entrou para a história como o QB com mais interceptações em um tempo na NFL (5). A tragédia foi tamanha que TT voltou e ainda ajudou na classificação dos Bills a pós-temporada. Peterman seguiu, Taylor foi trocado, mas Josh Allen chegou. Não demorou para o camisa #17 assumir, mas uma lesão o tirou de ação. Nova chance para Peterman dar a volta por cima… Sem sucesso. Dispensado após o jogo contra os Bears, o QB chamou a atenção de Jon Gruden e hoje faz parte do elenco do Oakland Raiders.

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Selo Nathan Peterman: o que esse jogador conseguiu, merece um selo próprio

É isso aí galera, muito obrigado a todos que acompanharam esse especial pré superbowl, esperamos que tenham gostado e deixem sua opinião, compartilhem, mandem ideias, estamos aqui prontos pra trazer mais informação pra vocês

Caio @caiofilippi e Vitor @chaveatle Silva.

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